A Horizon Organic, maior empresa de laticínios orgânicos certificados do mundo, anunciou recentemente que vai ampliar seus esforços para se tornar “positiva em carbono” até 2025. E, para isso, reforçará as iniciativas de agricultura regenerativa com seus 600 parceiros de agricultura familiar para aumentar práticas como culturas de cobertura, lavoura reduzida e restauração de pradarias. Ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo, especialistas defendem essa prática como uma nova arma contra as mudanças climáticas.
“A agricultura regenerativa contribui com a gestão eficiente dos recursos naturais e no aproveitamento máximo dos resíduos em novos processos. São conceitos que consideram aspectos econômicos, sociais e ambientais vistos de maneira ampla, objetivando impactar a realidade do maior número de pessoas possíveis”, diz Leo Cesar Melo, CEO da Allonda Ambiental, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, que compara a prática à metodologia da Economia Circular.
Para os produtores que pretendem adotar a estratégia de agricultura regenerativa, de capturar o carbono da atmosfera e transferi-lo para o solo, há diferentes práticas que podem ser adotadas. Confira algumas:
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- Promover rotação de culturas ou o cultivo sucessivo de mais de uma planta na mesma terra;
- Cobrir o cultivo ou o plantio o ano todo, para que a terra não fique em pousio (período sem semeadura) durante as entressafras, o que ajuda a evitar a erosão do solo;
- Optar pelo cultivo conservador, ou seja, arar menos os campos;
- Colocar gados para pastar. A pastagem estimula naturalmente o crescimento das plantas;
- Diminuir o uso de fertilizantes e pesticidas.
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