A empresa, que comemora dez anos de atuação no país, iniciou a operação neste mês de julho de sua segunda planta industrial na cidade de Portão, no Rio Grande do Sul.
Utilizando biotecnologia na produção de fertilizantes orgânicos e organominerais, atua em 49 países e, com a nova planta, traz produtos de alta eficiência agronômica para o mercado nacional, consolidando sua vocação na área da inovação. A nova unidade representou um investimento de US$ 3 milhões e deverá gerar 40 novos empregos.
A nova fábrica possui uma área coberta de 4900 metros quadrados e será capaz de produzir 30 mil toneladas/ano de fertilizantes organominerais. “A indústria já existente produz 22 mil toneladas/ano de um componente orgânico que é utilizado como matéria-prima na nova planta para a fabricação de fertilizantes organominerais únicos e de última geração. Neste caso, a matriz orgânica e outras matérias-primas minerais passam por um processo de peletização”, explica o Diretor de Marketing da ILSA Brasil, Thiago Stella de Freitas. Com isso, a ILSA Brasil faz um produto que possui vantagens em relação ao uso isolado de fertilizantes orgânicos e minerais. A expectativa é que a maior parte da produção da nova indústria seja consumida no mercado interno. Atualmente, a ILSA Brasil atende cerca de 15 mil agricultores através de seus parceiros comerciais, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Além disso, o novo investimento atrairá mais oportunidades de empregos por conta do volume de produção e das especialidades técnicas dos novos produtos. “Pretendemos ampliar a penetração no mercado, o que exige mais pessoas capacitadas no setor”, explica Freitas. Segundo ele, a empresa já possui planos de seguir investindo no país, com novas fábricas em outras regiões.
A tecnologia aplicada na nova planta é a mesma utilizada na matriz da ILSA, na Itália. A matéria-prima orgânica utilizada pela ILSA Brasil é o colágeno proveniente de peles e couros que são transformadas em fertilizantes únicos e de alta eficiência através de tecnologias próprias e inovadoras. O processo industrial é embasado na ciência, alinhando-se aos princípios pregados pela empresa. A marca realiza diversas pesquisas ao lado de entidades de ensino, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Lavras. “Temos vários projetos em conjunto, inclusive dissertações de mestrado e teses de doutorado foram apoiadas pela ILSA”, explica Thiago, salientando também a participação da CCGL Tec, empresa de pesquisa e desenvolvimento das cooperativas do Rio Grande do Sul.
A união entre a matriz orgânica e fontes minerais faz com que todos os nutrientes estejam presentes em todos os pellets, obtendo-se um fertilizante uniforme e dotado de uma sinergia que aumenta a eficiência dos produtos devido a interação entre seus componentes. Isso se traduz em menores perdas e aumentos de produtividade para os agricultores. Esta forma de fertilizante “NPK no pellet” também evita a segregação dos nutrientes durante o armazenamento, transporte e aplicação nas lavouras. Ou seja, ganha o meio ambiente, e ganha o agricultor.
A primeira planta da ILSA Brasil foi projetada para utilizar 100% do material não aproveitado pela indústria coureiro-calçadista da região sul do país. A ideia é que, em um período de cinco a seis anos não seja mais necessário destinar este material em aterros no território nacional, que colocam em risco o solo, os rios e o lençol freático.
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