A certificação RTRS abre portas para a exportação da soja aos mercados internacionais mais exigentes
Trabalho e dedicação levaram o grupo agrícola famíliar Reinhofer, localizado na região centro-sul do estado do Paraná, a conquistar a certificação RTRS – Round Table on Responsible Soy, associação internacional que assegura que o grão, seja como matéria-prima ou subproduto, tenha origem de um processo economicamente viável, além de ambiental e socialmente responsável.
O trajeto até a RTRS, porém, foi consequência de um esforço do casal de produtores Eduardo e Hildegardt Reinhofer, e dos filhos, Bruno e Robert. A busca pela sustentabilidade nas fazendas do grupo sempre foi um objetivo constante, por isso procuraram a Agrária, cooperativa da qual fazem parte, com objetivo de participar do Programa Agrária de Gestão Rural (PAGR), inicialmente focado em certificações, mas que evoluiu para o foco em gestão.
O PAGR consiste em uma série de atividades que ajudam o produtor a evoluir rumo à sustentabilidade e rastreabilidade por meio de consultoria personalizada, desenvolvimento de plano de ação e visitas periódicas. Todas as ações são alinhadas aos códigos internos da cooperativa e de certificações. De acordo com Andy Essert, analista de Gestão da Qualidade da Agrária, as fazendas Reinhofer participam do Programa desde 2006. “Eles sempre foram pioneiros na atividade e a propriedade já estava praticamente pronta pois estava alinhada aos critérios de sustentabilidade no campo”.
Para Bruno Reinhofer, a conquista foi resultado da junção de três atores: a cooperativa, a Bayer e o Grupo. “Por meio do PAGR tivemos acesso a profissionais com um custo acessível. A Bayer foi importante por sugerir a busca pela certificação e por disponibilizar o resgate do serviço de Auditoria de Certificação pela Rede AgroServices. Juntando isso, e o esforço do grupo, conseguimos a RTRS de 100% da nossa área plantada com soja, um total de seis mil hectares”, pontua.
Atualmente existem no Brasil 226 propriedades certificadas RTRS. Para o diretor executivo da organização, Marcelo Visconti, a certificação RTRS diz aos produtores e compradores que a produção da soja não atende apenas aos mais altos critérios ambientais, incluindo a garantia de desmatamento zero, mas também um amplo conjunto de requisitos sociais e trabalhistas. “Além de valorizar o trabalho do produtor e o grão, a certificação RTRS abre portas para a exportação da soja aos mercados internacionais mais exigentes, como os europeus, por exemplo.”
Segundo Cecília Melo, gerente de Cooperativas da Bayer, esta é uma grande conquista para o produtor e para a cooperativa Agrária. “Isso demonstra seu compromisso com a produção responsável de soja”. Ela ainda explica que este trabalho faz parte da estratégia da Bayer de levar o tema agricultura sustentavel para as cooperativas do Brasil. Atualmente, a empresa apoia oito das maiores cooperativas brasileiras na implementação da certificação de boas práticas na produção de soja, grupo este que representa 10% do total de produção do grão no País.
O produtor tem o anseio do Brasil se tornar modelo para o cultivo de soja. “Há anos parecia distante, mas uma agricultura sustentável é possível. A certificação internacional não é uma utopia, e o país pode se tornar referência nesse quesito”, reforça Reinhofer. A gerente de Sustentabilidade e Relacionamento com a Cadeia de Valor da Bayer no Brasil, Cristiane Lourenço, acredita que sendo parceira dos agricultores em busca da RTRS “estamos conseguindo mostrar que é possível aumentar a produtividade com desenvolvimento sustentável, utilizando boas práticas agrícolas para alcançar o máximo do potencial das lavouras”.
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