O Profit Tour 2018 visitou propriedades expoentes na atividade e a World Dairy Expo
No mês de outubro, produtores e profissionais do setor agropecuário brasileiro estiveram nos Estados Unidos em visita à World Dairy Expo, considerada a principal exposição de vacas leiteiras do mundo, e percorrendo fazendas leiteiras para conhecer os seus sistemas de produção, centro de coleta e análises de sêmen. O Profit Tour é promovido anualmente pela Cooperative Resources International (CRI) e tem como foco incentivar a troca de experiências entre os participantes, que são acompanhados pela equipe técnica GENEX, subsidiária brasileira da cooperativa, encabeçada pelo gerente de produto leite, Bruno Scarpa Nilo.
Scarpa Nilo ressalta que a ida ao Profit Tour proporciona aos participantes a chance de conhecer de perto o sistema de produção de leite americano, com as mais modernas e avançadas tecnologias, conhecer a estrutura da GENEX (centro de coleta, de distribuição, entre outros setores) e ainda visitar a maior feira de gado de leite do mundo, a World Dairy Expo. “Esperamos sempre passar para os nossos clientes e parceiros algum conhecimento e pontos que podem ser melhorados para o negócio deles no Brasil. A troca de experiências, as novidades tecnológicas e a oportunidade de conferir in loco são únicas”, aponta Scarpa Nilo.
O tour teve início com dois dias de visita à WDE em Madison (Wisconsin), depois à estrutura da GENEX – CRI em Shawano (WI), com o centro de distribuição de sêmen onde são manejadas mais de 13 milhões de doses por ano. Além do escritório central da GENEX, em que foi possível conhecer todo o portfólio de produtos trabalhados nos Estados Unidos, o Centro de Coleta e o Laboratório de Análise. Três palestras também complementaram a visita, com abordagens sobre a evolução e o futuro da genética, reprodução dos rebanhos de leite (protocolos, PEV, DEL, rotina de I.A., manejo de rebanho, IEP, entre outros) e por último, tecnologia e o futuro das fazendas de leite.
Posteriormente, encorpando a viagem, os visitantes foram até algumas das melhores fazendas produtoras de leite dos EUA. “Entre elas a Grotegut Dairy Farm, propriedade familiar que ordenha 2.400 vacas, com média diária de 44 kg de leite vaca/dia. Atualmente a seleção genética é baseada em touros de alta proteína e nos índices de saúde MLV e CCS. “Todas as vacas são acasaladas por pedigree, mas é o Calf Math, o nosso programa mais usado e valorizado pela fazenda. Todo planejamento estratégico de utilização do sêmen – sexado ou convencional, leite ou corte – é feito pelos técnicos da GENEX. A fazenda tem uma gestão muito otimizada, fazendo investimentos diversos e utilizando muita tecnologia!“, destaca Scarpa.
Segundo o médico-veterinário Avelino Manoel Figueiredo Corrêa, supervisor de campo da Associação Paranaense de Criadores de bovinos da Raça Holandesa, as visitas às fazendas trouxeram informações muito válidas, tanto na parte técnica quanto do dia a dia, que podem ser aplicadas no Brasil, principalmente em relação ao conforto dos animais e à sanidade de rebanhos. “Outros temas também surgiram, como a mudança da economia da pecuária leiteira, o uso de gado de corte em vaca de leite, uso de sêmen sexado em novilhas, que eu já tinha lido sobre, mas que lá foi possível ver aplicados”.
O administrador e técnico agropecuário, Josimar Walendorff, que é analista de fomento na Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa (RS), participou pela primeira vez e ficou impressionado com a preocupação que existe com a qualidade do sêmen, desde a coleta, armazenamento e distribuição, e a importância de se ver a campo todas as tecnologias empregadas. “A ida até as propriedades é fundamental, pois o que se lê na teoria é possível comprovar no dia a dia de cada produtor. Foi muito proveitoso e entre as muitas técnicas utilizadas, eu cito duas fundamentais que poderei aplicar no Brasil: em primeiro lugar a escolha certa dos touros para o futuro que a propriedade busca, e a importância e cuidado com o pré-parto e a criação das terneiras”.
“Também preciso destacar a recepção de todos da equipe da GENEX nos EUA, desde o presidente ao técnico que nos acompanhou na propriedade, foram atenciosos em explicar tudo, e eu só tenho a agradecer. Como sou colaborador de uma cooperativa e temos os princípios do cooperativismo muito fortes, pude sentir isso também na GENEX, pois fui abraçado como se fossemos todos amigos há anos”, destaca Walendorff.
GENEX é uma das empresas líderes no segmento de inseminação artificial (IA) no Brasil, e atua com foco na venda de qualidade genética nas raças taurinas e zebuínas voltadas para a produção de leite e carne. Como subsidiária da Cooperative Resources International, segue a mesma filosofia da matriz americana: entregar excelência, inovação e valores por meio dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes. Estabelecida no Brasil desde junho de 2005, a GENEX (antes CRI Genética Brasil), traz para o país a genética dos melhores touros americanos – com destaque para as raças Holandês, Jersey e Angus – e segue a mesma linha na seleção das raças zebuínas, com foco na produção, na fertilidade e na busca de uma genética diferenciada. Sediada em São Carlos (SP), possui filiais nas cidades de Belo Horizonte (MG), Castro (PR), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS).
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