Cultura tem demandado cada vez mais Nitrogênio e estudos apontam deficiência desse nutriente no solo; Utrisha™ N, biológico da Corteva Agriscience, atende a necessidade da oleaginosa, pois converte o nitrogênio que está disponível no ar em nitrogênio amônio para a planta
A safra 2024/25 de soja segue a todo vapor no Brasil. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base no 3º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025, a produção da soja deve atingir 166,21 milhões de toneladas, um crescimento de 12,5%, na comparação com a temporada anterior. A área cultivada com o grão deve ser de 47,37 milhões de hectares (ha) e a produtividade média deve chegar em 3.509 quilos por hectare por hectare (kg/ha). Um dos desafios do sojicultor na produção da oleaginosa é a quantidade de Nitrogênio (N) que ela demanda durante todo o seu ciclo, em média, 80 quilos (kg) por tonelada (ton). Neste cenário, a Corteva Agriscience auxilia o agricultor com o fixador foliar de nitrogênio Utrisha™ N, solução biológica inédita na agricultura, que converte o nitrogênio que está disponível no ar em amônio para a planta.
“A importância do nitrogênio para a soja é inquestionável, uma vez que é o nutriente exigido em maior quantidade por essa cultura e componente essencial das proteínas. Os grãos de soja são ricos em proteínas e o teor médio de nitrogênio no grão é de, aproximadamente 6,5% e, por essa razão, necessita de alta demanda desse nutriente. Para se ter uma ideia, para produzir 1000 quilos de grãos, são necessários 65 quilos de Nitrogênio, mas também é preciso considerar o nitrogênio para as folhas, caule e raízes, o que eleva a necessidade total da cultura para cerca de 80 kg”, explica Cibele Medeiros, Gerente de Portfólio de Biológicos da Corteva Agriscience.
De acordo com Cibele, pesquisas recentes apontam que variedades produtivas têm aumentado a exigência em relação ao Nitrogênio, ultrapassando os 100 kg do nutriente por tonelada de soja produzida. “Nas lavouras brasileiras, a disponibilidade de Nitrogênio no sistema não consegue atender a demanda da planta durante todo o ciclo da cultura. “Em sua fase inicial, a planta demanda 2 kg por dia, podendo chegar até 6 kg na fase de enchimento das vagens. Por isso, para atender a demanda do nutriente pela oleaginosa, Utrisha™ N vem como ferramenta fundamental, inovadora e única para a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN)”, aponta.
Quase que a totalidade do nitrogênio requerido pela soja provém do processo de FBN, que é realizado na raiz das plantas por bactérias chamadas de rizóbios, presentes nos inoculantes aplicados em tratamento de semente ou em sulco de semeadura, atuando como uma ferramenta fundamental para o fornecimento de nitrogênio para a cultura. “A bactéria Methylobacterium symbioticum, presente no Utrisha™ N, converte o nitrogênio que está disponível no ar em amônio para a planta, melhorando de forma natural sua vitalidade e contribuindo para que a lavoura atinja o seu máximo potencial de crescimento e produtividade”, diz Cibele.
Utrisha™ N é aplicado de forma foliar e permite à planta a obtenção de nitrogênio durante todo o seu ciclo de vida por meio de um modo de ação inédito e inovador. A solução com a cepa única da bactéria entra pelos estômatos das folhas e coloniza completamente a planta em poucos dias após a aplicação e sua presença segue ativa durante todo o ciclo da cultura.
Outro diferencial importante é que o nitrogênio decorrente da ação de Utrisha™ N não é suscetível a lixiviação (carreamento do nutriente para o subsolo), a volatilização (perda por evaporação de nutriente pela ação da temperatura) e a desnitrificação (transformando-o em estado gasoso, provocados pela ação de bactérias).
Nitrogênio convertido no ar direcionado para o solo – O produtor que faz a sucessão de culturas, que aplica a solução biológica na oleaginosa, pode ter benefícios no plantio da próxima cultura. “Pois a planta fixa mais nitrogênio com o Utrisha™ N e uma parte dele volta ao sistema na forma de restos vegetais, auxiliando na nutrição do solo para o desenvolvimento da semente que será plantada após a colheita do oleaginosa”, destaca Cibele.
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