Resultados em lavouras demonstrativas de Minas Gerais (foto) apontam redução de 22% na pegada de carbono, incremento de 14% em produtividade e melhoria na saúde do solo
Além de qualidade e sabor, a produção do café brasileiro ganha mais um ingrediente: a sustentabilidade. Estudos conduzidos pela Yara, líder mundial em nutrição de plantas, com a illycaffè, líder em inovação em sustentabilidade e relação com produtores, mostram que o cafeicultor pode agregar ainda mais valor ao grão com práticas para redução da emissão de gases do efeito estufa e a pegada de carbono.
O experimento combinou práticas de manejo regenerativo muito usadas e aceitas na cafeicultura, como o uso de composto orgânico e de plantas de cobertura nas entrelinhas, à aplicação de um programa nutricional completo, que reúne conhecimento agronômico, soluções digitais e fertilizantes de alta tecnologia e baixo carbono – isso porque as fábricas da Yara contam com catalisadores que reduzem em até 60% a emissão de gases de efeito estufa na produção de fertilizantes, interferindo positivamente nos resultados do estudo com a illycaffè.
“A agricultura responde por aproximadamente 20% das emissões globais de gases de efeito estufa e, dessa parcela, a produção e o uso de fertilizantes correspondem a 11%”, explica Marcelo Gobitta, gerente de Food Chain da Yara Brasil. “As análises produzidas junto a illycaffè revelam o potencial significativo do fertilizante para colaborar com a descarbonização, não apenas ao reduzir as emissões, mas ao trabalhar todo o potencial do solo, que é a grande base para uma agricultura regenerativa. Em outras palavras, o insumo é determinante para o futuro de uma agricultura mais limpa”, completa Gobitta.
Por meio de lavouras demonstrativas em nove fazendas de Minas Gerais, o estudo avaliou as safras de 2022/2023 e 2023/2024, trouxe resultados importantes deste ciclo produtivo e revelou aumento em produtividade, qualidade, rentabilidade e redução na pegada de carbono dos cafés produzidos.
- Redução de 22% na pegada de carbono dos cafés produzidos e uma melhoria importante na saúde do solo, que tem papel fundamental na resiliência do sistema produtivo. Esse cálculo da pegada de carbono é feito com a ferramenta “Cool Farm Tool” e compara os insumos utilizados entre os tratamentos e os resultados de produtividade.
- Incremento de 14% de produtividade em fazendas já altamente produtivas, elevando a média de 48 sacas por hectare a 55 sacas por hectare. Isso levou a um aumento na rentabilidade por hectare, incluindo também acréscimo na quantidade de café com qualidade elegível para ser fornecido à illycaffè com prêmio por qualidade.
- Avaliação superior de qualidade, conseguindo notas de avaliação no padrão SCA com quase três pontos de ganho, superando os 84 pontos em média.
Os resultados dessas lavouras demonstrativas foram analisados a partir da plataforma digital “Champer”, lançada pela Yara no Brasil e na Colômbia no primeiro semestre deste ano. A solução, que neste primeiro momento está voltada a dar visibilidade sobre o desempenho dos cafezais para torrefadoras e toda a indústria do setor, oferece uma base sólida e precisa para a implementação e acompanhamento de práticas regenerativas. Na prática, Champer funciona em três eixos: aplicativo para captura de dados no campo; painel personalizado conforme os indicadores de sustentabilidade e produção da solução digital; e insights qualitativos a partir das informações levantadas.
Para Marcelo Gobitta, além dos resultados práticos no campo, a amostra nessas lavouras demonstrativas ressalta a importância de se criar um ecossistema positivo com toda a cadeia de valor do café. “Grandes empresas e traders têm se posicionado fortemente para reduzir os impactos do campo à xícara do consumidor e, com isso, estimulam a transformação em todas as etapas – o que acaba tornando o café brasileiro um case de sucesso para o agronegócio global”, finaliza.
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A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar o compromisso de cultivar um futuro alimentar positivo para a natureza, oferece um portfólio de produtos de alta tecnologia com baixa emissão de carbono, desenvolve ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com pesquisadores e parceiros da indústria para construir uma cadeia de valor do alimento cada vez mais sustentável. Com uma atuação integrada, a companhia também fornece soluções industriais para usos diversos, entre eles a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades.
Fundada na Noruega, em 1905, para resolver a emergente crise de fome na Europa, está presente no mundo todo, com mais de 17 mil colaboradores e operações em mais de 60 países. No Brasil, a Yara está idealmente posicionada em todos os principais polos agrícolas. Com mais de 5 mil colaboradores, a empresa atende todos os perfis de produtores e culturas, colaborando com o crescimento da agricultura e o protagonismo do país no desafio de alimentar uma população mundial crescente. Desde que se instalou no Brasil, na década de 1970, a Yara vem trabalhando para fomentar a produção de fertilizantes, reduzindo a dependência de importação de matéria-prima e modernizando a indústria nacional, em linha ao seu compromisso global com a agenda de descarbonização.