Feira alcançou volume de negócios em torno de R$ 8,3 bilhões e, mais uma vez, posiciona o Brasil como protagonista quando o assunto é bioenergia
A 29ª Fenasucro & Agrocana confirmou o cenário otimista e o protagonismo do Brasil quando o assunto é bioenergia e transição energética global. Prova disso foi a geração de negócios iniciados durante os 4 dias de evento, que alcançou R$ 8,3 bilhões, segundo levantamento realizado pelo CEISE Br junto aos expositores, o que equivale a cerca de 60% de crescimento em relação a edição do ano passado.
Com relação aos visitantes, a expectativa também foi alcançada. Em 2023, a Fenasucro & Agrocana registrou aumento na qualificação do seu público, com 60% deles indicando poder de decisão de compra. Outro destaque foi a geração de leads para os expositores, a maior de todos os tempos, com crescimento de 105% em comparação com 2022.
“Todas as expectativas para a edição de 2023 foram superadas. Recebemos mais de 53 países no evento deste ano, mostrando que o Brasil é o protagonista do setor de bioenergia e o precursor da transição energética global. Além disso, aumentamos em 15pp o NPS de expositores, o que comprova a importância do evento para nossos clientes, índice reforçado pela alta taxa de renovação que tivemos ainda durante o evento deste ano para a edição de 2024”, reforça o diretor da feira, Paulo Montabone.
Para a presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu Silva, a 29ª edição do evento fez história e foi um sucesso absoluto. “Ao longo de quatro dias plantamos sementes para um futuro mais sustentável para o nosso país e para o mundo. A feira criou oportunidades, marcada pela transição energética, com a apresentação de inúmeras inovações tecnológicas, propiciando geração de negócios e possibilidades de novas parcerias comerciais”, afirma Rosana, a primeira mulher na presidência do CEISE Br em mais de 40 anos de história.
Rodadas de negócios internacionais – Somado a isso, as rodadas de negócios internacionais – realizadas pelo Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), por meio do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution – reuniram mais de 62 empresas brasileiras, que compartilharam suas inovações para 24 compradores da Argentina, Colômbia, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Índia e Peru em, aproximadamente, 640 reuniões. O que resultou em uma previsão de negócios em torno de US$ 55 milhões, que podem ser fechados em até 12 meses.
Bons negócios – Os expositores também celebraram os bons resultados da 29ª Fenasucro & Agrocana. Para a diretora de marketing e vendas da Zanini Renk, Cristiane Câmara Braz, a participação da empresa na feira foi um sucesso.
“A Fenasucro & Agrocana atraiu importantes fornecedores do setor sucroalcooleiro e todos vieram visitar nosso estande. Foi um ano muito bom e de grandes negócios, como a venda de três Torqmax, o que representa cerca de R$ 10 milhões”, celebrou.
Carla Luz, do comercial/marketing da Fundição Moreno, também elogiou o evento. “Ficamos bem satisfeitos com a edição deste ano. Recebemos muitos clientes, inclusive de exportação”, enfatizou.
Marca que desempenha um papel estratégico em termos de inovação em tecnologias para o setor, a HPB destacou a visibilidade da Fenasucro & Agrocana e o seu enorme potencial em fomentar negócios.
“A empresa já marca presença na feira há muitos anos. Conseguimos acessar um número expressivo de pessoas para divulgarmos nossos projetos e tecnologias, em um curto espaço de tempo. Ficamos satisfeitos com a operação que montamos para esta edição. A experiência foi excelente e pretendemos estar aqui nas próximas”, adiantou o gerente comercial da HPB, Marco Zanato.
30ª edição – Em 2024, a 30ª edição da Fenasucro & Agrocana será realizada de 13 a 16 de agosto, em Sertãozinho/SP. “Estamos preparando uma edição histórica, dos 30 anos da feira que é a maior do mundo em bioenergia. Por isso, convidamos a todos a fazer parte desse momento e, assim, levar toda a tecnologia que temos disponível aqui no Brasil para ganhar escalabilidade e vendas globais, além de introduzir o biocombustível no planeta terra como uma grande commodity”, conclui Montabone.
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