Com aporte de R$ 6 milhões, nova unidade industrial vai aumentar em seis vezes a capacidade, passando de cinco para 30 toneladas por dia

A produção de noz-pecã, um fruto originário dos Estados Unidos e do México, não para de crescer no Brasil. Atualmente, o Rio Grande do Sul possui a maior área plantada da cultura no país, são cerca de 7 mil hectares e uma produção que deve atingir cerca de 7 mil toneladas em 2023, conforme a Secretaria de Agricultura do RS.

Para atender esse crescimento, a Divinut, empresa reconhecida como a maior processadora de noz-pecã do hemisfério sul, vai inaugurar uma nova planta industrial, na cidade de Cachoeira do Sul. A cerimônia acontece no dia 17/07, às 19 horas, na sede da empresa.

A nova planta ocupará uma área de 2,1 mil metros quadrados, um aumento significativo em relação aos atuais 750 metros quadrados. Novas máquinas e equipamentos foram incorporados, como a aquisição de 11 descascadoras e 6 seletoras de fruto. Com isso, o processamento da empresa passa de 5 toneladas/dia, para uma capacidade instalada de 30 toneladas/dia. Os investimentos para a inauguração da nova planta totalizaram mais de R$ 6 milhões, sendo parte proveniente de capital próprio e outra parte obtida através de financiamentos. “Isso nos coloca como maior planta de processadora de noz-pecã do hemisfério sul, uma posição alinhada com a nossa região que tem a maior produção do Sul, e recebe a cada ano novos pomares, e ao mesmo tempo alinhada com o crescimento de uma alimentação saudável. Ou seja, temos uma planta que atende a produção crescente com segurança alimentar”, afirma Edson Ortiz, CEO fundador da Divinut.

Uma das principais novidades da nova planta é a introdução de tecnologias de ponta no processo de descascamento e seleção das nozes. Além disso, a planta contará com três guichês de recepção e um moderno terminal de expedição de containers.

A automação de controles nos pontos de variação térmica e a rastreabilidade codificada garantirão a qualidade e a segurança dos produtos. Balanças de fluxo integradas automatizam o controle de informações de lotes, desde o campo até a expedição.

A Divinut também se orgulha de possuir o certificado de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), e já iniciou o processo de preparação para a certificação internacional de segurança de alimentos, a FSSC 22000.

Ortiz enfatiza o compromisso da empresa em buscar constantemente inovação e excelência. “Estamos buscando a noz-pecã 4.0, utilizando tecnologia avançada para aprimorar nossos processos e atender às expectativas de nossos clientes”, afirma.

Com 23 anos de experiência no mercado, a Divinut tem se destacado pela excelência de seus produtos e pelo apoio à agricultura familiar em todo o Sul do Brasil, além do compromisso com a sustentabilidade.

Atualmente, a empresa conta com quatro mil produtores parceiros em 600 municípios do Sul do Brasil, sendo a grande maioria proveniente da agricultura familiar. Possui o maior viveiro de mudas com raízes embaladas do mundo, com 400 mil mudas em área coberta.

 

Exportações – Com a nova planta, a Divinut espera atender o apetite do mercado externo que também está em alta. De acordo com Ortiz, a estimativa é de que 70% da produção em 2023 seja destinada à exportação. Otimismo embasado nos bons resultados colhidos em 2022, quando a marca exportou mais de 200 toneladas em embarques, alta de 2.400% frente às oito toneladas comercializadas em 2021.

“Os mercados que conheceram o produto gaúcho já sinalizaram interesse em garantir estoques para este ano, que deve ser marcado por uma safra ainda maior no estado. Além da Europa e do Oriente Médio, há negociações em andamento com países asiáticos e norte-americanos, incluindo os Estados Unidos”, revela Ortiz.


AgroUrbano Comunicação