Holanda e Malásia passam a fazer parte do rol de exportação da empresa, produtora de concentrado proteico de soja (SPC)
A Rio Pardo Proteína Vegetal — empresa do setor de agronegócio produtora de concentrado proteico de soja (SPC), com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações — expandiu ainda mais seus negócios na Eurásia. A partir deste mês, a companhia passou a exportar para Holanda e Malásia, batendo a marca de 12 países na região que abrange os dois continentes. Dessa forma, aumenta seu rol de importadores para 17 nações diferentes ao redor do globo, sendo quatro asiáticas (Tailândia, Taiwan, Vietnã e Malásia), oito europeias (Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Turquia, Lituânia, Portugal, Grécia e Holanda) e cinco nas Américas (Chile, Equador, Guatemala, Peru e Venezuela). Os compradores variam entre distribuidores e clientes diretos.
Quinta potência econômica da Zona do Euro, a Holanda é conhecida pelas atividades manufatureira e turística, sendo ambas as principais responsáveis pelo giro do PIB, que concentra os setores de comércio e serviços. “Porém, também é muito forte na agroindústria, sendo grande produtor de carne bovina e leite e seus derivados. Portanto, representa um mercado muito interessante para o nosso produto, tanto para consumo direto quanto para distribuição”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.
Já a Malásia mostra forte recuperação frente aos graves problemas financeiros pelos quais passou nos últimos anos em razão da pandemia de Covid-19. Segundo o banco central do país, o primeiro trimestre deste ano representou um aumento de 5% no produto interno bruto (PIB) em relação ao mesmo período do ano passado. “A Malásia passou por um forte desenvolvimento industrial nos anos 90 e hoje tem uma atividade econômica estabilizada, incluindo o mercado alimentício, que é o nosso foco e a nossa área de atuação”, adiciona Aguiar.
A exportação do SPC deve representar 50% do faturamento da Rio Pardo Proteína Vegetal em 2022, para quando a empresa projeta faturamento de R$ 170 milhões.
A tendência global no mercado das dietas dos animais para consumo humano tem sido mais rigorosa no quesito qualidade quanto à formulação das rações. Seja na pecuária de corte e leite, na avicultura, na suinocultura ou na aquicultura, os animais deverão receber, cada vez mais, rações de proteína vegetal. “Há pouca oferta global de proteínas vegetais de alto valor proteico a custo competitivo em relação às proteínas animais. Nosso produto tem importância equiparada a proteínas animais nobres, como farinhas de peixe de alta qualidade, proteínas lácteas, plasma sanguíneo, entre outros”, explica Leandro Baruel, gerente de exportações da empresa.
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