Especialista do Grupo Piccin orienta sobre as melhores práticas na operação para otimizar o uso de produtos, tempo e ainda ser mais assertivo

A aplicação de corretivos é uma operação muito importante dentro da safra. E assim como em outras etapas, ela exige alguns cuidados para não errar e colocar em risco o investimento e a produção. Um dos principais pontos de atenção é que toda a correção do solo seja realizada com a orientação de um profissional, que amparado em uma correta análise química e física da área a ser trabalhada, alcança a melhor indicação de correção necessária.

Com a “receita” em mãos, é hora do produtor se atentar para a compra dos insumos químicos/corretivos na formulação e quantidade indicada por este profissional. “A partir deste momento, orientado na dosagem a ser aplicada para buscar a correção de fertilidade do solo, eis que entramos com a assertividade nas regulagens do equipamento que irá distribuir este material”, explica Joel Backes, diretor comercial no Grupo Piccin.

Esses itens são fundamentais para que não haja desperdício, além de ser mais eficiente. Fora isso, o especialista alerta para a calibração adequada do distribuidor e a aferição da aplicação em áreas teste. Agora com o equipamento ajustado e aferido corretamente conforme dosagem e velocidade de trabalho desejado, o produtor terá mais segurança da performance ideal do implemento, bem como assegurado que a operação seguiu aquela “receita”.

 

Também não esqueça – A manutenção preventiva das máquinas que serão utilizadas nas aplicações de corretivos também é peça chave. Em conjunto a isso é preciso respeitar os limites de faixa de aplicação e velocidade de trabalho, assim se alcançará maior eficiência e resultados na propriedade.

Outro ponto de destaque é o grande avanço de tecnologias para tornar a agricultura cada vez mais precisa, como sistemas de taxa variável vinculados a mapas de fertilidade, que continuam rompendo fronteiras, não apenas em grandes produtores, mas também em pequenos e médios. Isso, segundo Backes, resulta na facilidade e segurança de aplicação, garantindo um caminho mais rápido para o tão almejado aumento de produtividade.

“O que não pode ser omitido é que, por melhor que seja a tecnologia de agricultura de precisão embarcada nos distribuidores do mercado, o sistema necessita de equipamentos que sejam mecanicamente robustos, de fácil manutenção e engenharia de qualidade para alcançar o objetivo de fato”, diz. Ainda segundo ele, um conjunto de características para enfrentar as diferentes condições físicas de corretivos ofertados no mercado são necessárias, principalmente pelas distintas condições de solo e clima dentro da janela de aplicação.

 

Anote para não errar – Infelizmente, a autoconfiança, a falta de conhecimento e de atenção induzem a uma série de erros, que geralmente os produtores/administradores acabam cometendo durante as operações. O diretor do Grupo Piccin cita quais são os principais:

  1. Calibração inadequada do equipamento;
  2. Aplicação com condições climáticas desfavoráveis;
  3. Aquisição de material/químicos em composição inapropriada para o equipamento elegido;
  4. Falta de orientação de profissional x análise de solo;
  5. Equipamento inapropriado para a operação e/ou em condições mecânicas desprovidas de manutenção adequada;
  6. Falta de aferição da calibração conforme mudança do corretivo e suas condições relacionadas à umidade, densidade e condições climáticas/velocidade do vento;
  7. Correto dimensionamento do equipamento de distribuição x área de trabalho x configuração trator;
  8. A busca contínua por informação e atualização de melhores práticas de manejo na propriedade rural, é essencial para aumento de rentabilidade e produtividade.

 

Tecnologias para ajudar – Frente à importância das aplicações de corretivos e para ajudar o produtor neste momento, a Piccin Equipamentos, pertencente ao Grupo, possui um conjunto de soluções que facilita e garante ao cliente final a operação correta e eficiente dos insumos agrícolas.

Por exemplo, os equipamentos são dotados de tecnologia para taxa variável com alteração de velocidade, que é uma atividade em que independente da velocidade de operação, o implemento mantém a taxa pré-estabelecida e garante a quantidade, e melhorando ainda o desempenho operacional. “A aplicação em taxa variável auxilia também a economizar insumos, aplicando somente onde é necessário. Já que o implemento, por meio do controle da velocidade da esteira, irá controlar a dose de aplicação, atendendo às dosagens do mapa. Com a implantação desse sistema, haverá uma diminuição no custo/ha de produção, gerando uma economia significativa para nosso cliente”, reforça Backes .

Além da taxa variável, outra principal tecnologia que torna o processo de correção do solo mais fácil e mais assertivo é a Esteira Precisa, desenvolvida e patenteada pela empresa, que assim como nomeada traz precisão na distribuição dos distintos tipos de materiais. “Isso se deve graças ao seu formato oval com entrega volumétrica do produto quando da alimentação dos discos distribuidores. É possível a aplicação dos mais diversos tipos de fertilizantes, sementes, calcário, pó de gesso, materiais orgânicos secos e úmidos”, explica o diretor. Isso ocorre apenas alterando as regulagens do equipamento, conforme o material a ser distribuído na lavoura, sem necessidade da troca de esteira ou equipamento adicional na propriedade.

Grupo criado em 2022 a partir da Piccin Tecnologia Agrícola, que atuava desde 1964 com implementos para o preparo do solo, com sede em São Carlos-SP. Composto pela Piccin Equipamentos, Piccin Componentes e Piccin Inovação, tem o foco em solucionar os problemas dos produtores rurais e levar tecnologias ao campo.

Rural Press