Pecuarista precisa fazer gestão eficiente e saber contratar o crédito para aproveitar as oportunidades do mercado e melhorar a margem de lucro.
Alimentar o gado no cocho e manter a margem não tem sido tarefa fácil. Em Mato Grosso, estado com maior rebanho bovino do país, o custo do confinamento neste ano é 38% maior em relação a 2021 atingindo R$ 17, 42 cabeça/dia. Os dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para não ficar no vermelho, o criador tem recorrido a outros investimentos, mas nem sempre conseguem uma saída.
“O problema é que mesmo os pecuaristas que têm parcerias com grandes redes de frigoríficos, às vezes não encontram uma linha de crédito durante o período de confinamento, e isso o impede de continuar investindo e perdendo oportunidades,” avalia o administrador de empresas e produtor rural Wolney de Medeiros Arruda Filho, Presidente do Banco Plantae
Em tempos de incertezas as oportunidades aparecem como uma saída, principalmente para o confinador. Neste sentido, o pecuarista tem buscado alternativas mais rentáveis. Uma delas é a linha de crédito destinada à pecuária intensiva oferecida pelo Banco Plantae, por exemplo, que foi elaborada especialmente para suprir as necessidades do setor.
“O grande diferencial, que tem atraído muitos pecuaristas, é o fato de não precisar de garantia real para liberar o crédito. Não tem como usar o gado como garantia real, por isso o pecuarista pode usar o contrato do confinamento como garantia, algo que poucos fazem no mercado,” explica Wolney.
Apesar do setor acompanhar a arroba acima dos R$ 300, as recorrentes altas da taxa Selic têm desestimulado o confinador. Um estudo recente, elaborado pela Scot Consultoria, mostra que mesmo assim o cenário é positivo para o confinamento, uma vez que a rentabilidade supera a taxa básica de juros e a inflação.
“Com essa linha que elaboramos o pecuarista pode aproveitar para comprar insumos, bezerro, boi magro à vista. São oportunidades que surgem durante os 110 dias de engorda”, conceitua Wolney
O Banco Plantae está presente hoje em vários estados, como São Paulo, sul do Mato Grosso do Sul, norte do Paraná, sul de Minas Gerais e sul de Goiás. Os principais clientes são dos segmentos de cana-de-açúcar, pecuária, soja, milho e laranja, mas a empresa já se prepara para ampliar a participação no setor de eucalipto.
O diferencial é que liberamos o crédito através do contrato de parceria ou fornecimento agrícola, com taxas justas através de recursos livres e operação desburocratizada. Isso tem chamado muito a atenção”, finaliza o presidente do Plantae.
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