Resultado deve-se ao maior volume de vendas em cereais e acesso a novos mercados; investimentos em pesquisa e desenvolvimento somaram R$ 33,3 milhões
A Ourofino Agrociência, indústria de origem brasileira de defensivos agrícolas com pouco mais de uma década de atuação, apresentou, entre abril de 2021 e março de 2022, um crescimento superior a 20%, um total de R$ 1,82 bilhão na receita. O resultado deve-se principalmente ao maior volume de vendas em cereais (soja, milho, algodão, entre outros), com o lançamento de novos produtos, inclusive patenteados, e ao acesso a novos mercados.
“A pandemia ocasionou um choque histórico na cadeia de suprimentos, elevando a pressão em diversos setores. Mas superamos com uma gestão ágil, simples e capacitando nossas pessoas. Além disso, criamos uma universidade corporativa com diversos cursos gratuitos para todos os colaboradores da empresa”, diz Marcelo Abdo, CEO da Ourofino Agrociência.
Outros números da indústria impressionam. O lucro líquido ajustado somou R$ 138,9 milhões, crescimento de 54,6%, também relacionado ao período de abril de 2021 a março de 2022. Em comparação ao faturamento de 2015, US$ 119 milhões, evoluiu para US$ 311 milhões em 2021, um aumento de 161% no período.
Para cumprir com o seu propósito de reimaginar a agricultura brasileira, a Ourofino Agrociência fortaleceu os investimentos em tecnologias e soluções adaptadas às características da agricultura tropical. Os aportes em pesquisa e desenvolvimento receberam 1,9% da receita líquida, totalizando R$ 33,3 milhões.
A incorporação de novas tecnologias e o estabelecimento de parcerias com entidades de ensino e pesquisa deram origem a soluções inovadoras. As novidades do portfólio contribuíram para o crescimento, como o lançamento de uma molécula patenteada, o Goemon. Além desse, outros dois produtos com grande potencial de mercado, Vivantha e Ímpar, foram lançados e tiveram participação no sucesso da empresa no ano.
“Outro diferencial para o período foi a aproximação, ainda maior, com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), por meio de um novo contrato de R$ 42 milhões, com o qual acessaremos um funding adequado para financiarmos o desenvolvimento de novos produtos e serviços, base para o crescimento orgânico da nossa operação”, explica Alessandro Flamini, CFO da indústria de defensivos agrícolas.
A expansão da companhia na Ásia foi outra conquista corporativa, com a implementação de um ponto focal na Índia e o fortalecimento do escritório em Shanghai para mais proximidade com os fornecedores.
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