Entidade sem fins lucrativos, RNAI tem como objetivo acelerar o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Brasil
O lançamento oficial da Rede Nacional de Irrigantes (RNAI), entidade sem fins lucrativos composta por 13 Associações de Irrigantes, 5 Polos de Irrigação e 12 dos principais nichos da agricultura que utilizam a irrigação, aconteceu nesta quinta-feira (2). Na ocasião, a RNAI apresentou uma carta aberta às entidades públicas, com sugestões de atividades prioritárias para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Brasil.
O objetivo da associação é colocar em pauta fatores que contribuirão para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no Brasil, gerando segurança alimentar e ambiental, sustentabilidade do agronegócio, redução da fome e da pobreza no País e desenvolvimento econômico. Dessa forma, a RNAI pretende contribuir para o avanço da agenda de agricultura irrigada no País.
Conforme Lineu Rodrigues, fundador e coordenador da RNAI, a irrigação contribui para o desenvolvimento social e econômico do país, com geração de empregos estáveis e duradouros, além de reduzir as pressões sobre áreas de vegetação nativa, uma vez que as áreas irrigadas podem produzir até três vezes mais que as de sequeiro e trazem maior rentabilidade aos produtores.
“O Brasil possui o maior potencial de crescimento de área irrigada no mundo, portanto, queremos incentivar o crescimento sustentável e organizado da área irrigada no País. Uma ação como essa exige alto nível de planejamento e articulação entre diversos setores da economia e dos governos estaduais e federal”, destaca.
Entre as sugestões prioritárias para o avanço da agenda da agricultura irrigada no Brasil, a carta aberta da RNAI destaca projetos de lei altamente estratégicos, cuja revisão e validação tornam-se essenciais à medida que surgem novas tecnologias e demandas da opinião pública.
Do ponto de vista técnico e operacional, a RNAI sugere ainda algumas ações práticas, como implantação do Conselho Nacional de Irrigação, agilidade e aperfeiçoamento nos mecanismos de outorga e licenciamento ambiental e desenvolvimento de infraestrutura básica, principalmente de fornecimento de energia.
“Em suma, entendemos que a irrigação é o vetor essencial de combate à pobreza. Sem ela, o mundo passará fome e não será sustentável. Por isso, começamos aqui um trabalho essencial de colocar a irrigação no centro do debate das políticas de desenvolvimento do nosso País”, completa Rodrigues.
Estiveram presentes no evento representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
–
Máquina Cohn&Wolfe
maquinacohnwolfe.com.br