Pós-pandemia: é hora de aprender a cooperar!

Por Cracios Clinton Consul

Cracios Clinton Consul, Gerente de Marketing da Unium
© Divulgação

Para onde caminharemos no pós-pandemia? Que lições levaremos deste cenário que fez cada setor e cada mercado se reinventar? No agronegócio não foi diferente. Mas nessa área talvez alguns caminhos, que se mostraram essenciais nesse momento, já vinham sendo traçados pela prática do cooperativismo e devem continuar após a pandemia com ainda mais força.

Tecnologia, conhecimento e capacidade de adaptação para o escoamento da produção. São pontos que permitiram a sobrevivência de muitas marcas. Na região dos Campos Gerais, no Paraná,o modelo de intercooperação da Unium, resultado da aliança entre Frísia, Castrolanda e Capal, já permitia que as cooperativas adotassem um investimento conjunto justamente nesses pontos, além da industrialização. O formato permite que as cooperativas ofereçam suporte em todas as fases da produção agrícola para o cooperado, desde o momento da compra da semente e dos insumos, até a hora da industrialização e venda para o consumidor final. Ou seja, o produtor rural não precisa gerenciar todo o processo ou se preocupar com a parte de vendas ou marketing para comercializar seus produtos. Ele cuida da produção e a cooperativa faz o restante.

Essa ideia de união foi adotada por muitas empresas ao longo desse ano e a expectativa é que isso se intensifique ainda mais, o que coloca o modelo de intercooperação, independente da área ou escala em que é aplicado, como o novo normal a ser seguido após a pandemia. Com esse formato ganhando muito mais força no mercado, as cooperativas são capazes de dar estrutura e competitividade para quem, possivelmente, ficaria à deriva em grandes crises.  Por isso, o intercooperativismo pode ser visto como uma alternativa estratégica atual e relevante para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável das cooperativas. Para os cooperados, as vantagens são claras, já que o produto final sai ganhando, principalmente na questão da qualidade e eficiência toda da cadeia produtiva.

No contexto atípico que 2020 nos proporcionou, o poder do trabalho conjunto, pensando no crescimento de todos de forma igualitária, tornou-se essencial. A intercooperação ganha força no mercado e garante um lugar estratégico nas ações pós-pandemia, provando que, unindo forças, é possível chegar mais longe.

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium são reconhecidas pela qualidade e excelência.Uma dessas marcas é a Alegra, indústria de alimentos de origem suína. Além dela, a Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle – de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.


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