Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29) as Portarias de 351 a 358 com o zoneamento agrícola de risco climático (Zarc) para a cultura de cevada de sequeiro, ano-safra 2020/2021.
O Zarc tem o objetivo de indicar períodos de menor risco para o plantio, reduzindo a probabilidade de ocorrerem problemas relacionados a eventos climáticos não desejáveis. Dessa forma, permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.
Clima influencia a produção – A produção de cevada (Hordeum vulgare L.) com finalidade cervejeira é influenciada pelo clima, pelas características genéticas da cultivar e pelas práticas de manejo de cultivos adotadas. O novo Zarc para a produção de cevada no Brasil para uso cervejeiro, sistemas sequeiro e irrigado, é um incentivo para mudar a realidade do cultivo desse cereal no Brasil. Os pesquisadores identificaram potencial para a produção de cevada para uso cervejeiro em sistema de sequeiro no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo. E cevada em sistema irrigado nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás e no Distrito Federal.
O Zarc visou a identificação dos municípios aptos para o cultivo desse cereal naquelas Unidades da Federação que, reconhecidamente, possuem aptidão potencial para a produção de cereais de estação fria em sistemas de produção grãos consolidados.
No sistema de produção em sequeiro, foram avaliados os riscos para a incidência de geada no decêndio do espigamento e a análise do risco de deficiência hídrica conforme o tipo de solo, considerando as fases críticas de estabelecimento da cultura no campo (fase I) e durante o enchimento dos grãos (fase III). Os ambientes considerados com aptidão para o cultivo de cevada para uso cervejeiro em sistemas irrigados foram definidos pelos contornos da estação de crescimento da cultura caracterizada por ausência ou pouca chuva, não desconsiderando o risco de geadas.
“A gestão de riscos de natureza climática, especialmente no cultivo de cevada para uso cervejeiro, pode ser melhorada pela assistência técnica local, via a diluição de riscos, quando são associadas, ao calendário de semeadura preconizado nas Portarias do Zarc, práticas de manejo de cultivos que contemplem a rotação de culturas, o escalonamento de épocas de semeadura e a diversificação de cultivares, com ciclos diferentes, em uma mesma propriedade rural”, orienta Gilberto Cunha.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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