O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) assinaram um acordo de cooperação técnica destinado a promover o desenvolvimento de iniciativas e projetos que contribuam para o aumento da conectividade e a disseminação do uso de tecnologias digitais no agronegócio brasileiro.
O objetivo é favorecer especialmente – mas não exclusivamente – pequenos e médios produtores rurais e segmentos economicamente mais vulneráveis, propiciando ganhos de produtividade e de qualidade na produção, de modo a torná-los competitivos no mercado local, nacional e internacional.
Para isso, o acordo de cooperação técnica, que tem abrangência nacional, prevê a construção e validação de arquiteturas, sistemas e modelos de sustentação econômica capazes de viabilizar a transformação digital no campo. O foco são as tecnologias no estado da arte, principalmente nas áreas de conectividade (4G e 5G), Internet das Coisas (IoT) e plataformas que permitem levar conhecimento e inovação ao agronegócio.
“O grande desafio hoje é fazer com que o médio e o pequeno produtor também tenham acesso a essas tecnologias que já estão sendo utilizadas em grandes fazendas”, afirma Fernando Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa. “Essa parceria com o CPQD irá nos ajudar a vencer esse desafio e a dar um novo salto em inovação tecnológica no segmento agropecuário”, acrescenta.
Para o presidente do CPQD, Sebastião Sahão Júnior, a digitalização do campo e a implantação de aplicações avançadas, por exemplo de Internet das Coisas (IoT), colocará o Brasil em um novo patamar no cenário global do agronegócio. “A intenção é fazer parcerias com empresas e agtechs, dentro do conceito de inovação aberta, para intensificar a digitalização do campo, que irá trazer o aumento da produção em condições sustentáveis”, enfatiza o presidente.
O acordo firmado prevê a identificação de nichos de inovação para atender objetivos específicos como, por exemplo, a oferta de melhor conectividade nas áreas rurais, o incentivo à utilização de ferramentas e de tecnologias para agricultura de precisão e a otimização de processos produtivos, entre outros. O CPQD terá a missão de identificar tecnologias, desenvolvidas ou em desenvolvimento, com potencial de adoção por diferentes públicos no setor agropecuário, com base nas diretrizes definidas pelo Mapa. Já o Ministério será responsável pela apresentação de políticas, diretrizes e prioridades do governo federal para a inovação agropecuária, bem como pela identificação de demandas.
Além disso, CPQD e Mapa terão a responsabilidade conjunta de identificar regiões e públicos potenciais para as tecnologias definidas, de articular a captação de recursos para financiamento de eventuais projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e, ainda, de definir novos temas para futuras pesquisas no CPQD voltadas a esse segmento.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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