O que você acha que vamos comer no futuro? Se você imaginou mais comida processada, que parece coisa de astronauta, pode estar muito enganado. Apesar do avanço da industrialização no mundo, a expectativa dos especialistas em alimentação é que vamos ter consumidores cada vez mais conscientes, que vão querer se alimentar de forma mais saudável e sustentável.
Os números sobre o aumento da produção orgânica no Brasil e no mundo são a prova dessa teoria. De acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos, a venda desses alimentos no Brasil aumentou 50% no primeiro semestre deste ano. Isso provavelmente tem a ver com os efeitos da pandemia, que deixou todo mundo mais preocupado com a saúde e também mostrou que precisamos mudar a forma como nos relacionamos com o planeta.
Pelo menos metade dos consumidores ouvidos por outra pesquisa, conduzida pelo Instituto Akatu, afirmou estar fazendo compras mais saudáveis em 2020 e que pretende manter esse comportamento quando puderem voltar às suas rotinas. Eles querem saber de onde vêm os alimentos que consomem e qual é o caminho que eles percorrem até chegar às suas mesas.
Essa é uma oportunidade para os agricultores familiares, que produzem de maneira orgânica e agroecológica, sem agrotóxicos, e valorizando a diversidade e a periodicidade da comida. Esse é o alimento do futuro: mais saudável e que protege o meio ambiente, ao invés de degradá-lo.
Orgânico não precisa ser mais caro – A alimentação orgânica é uma tendência que já vinha em curso, foi acelerada pela pandemia e tem tudo para ficar. E, ao contrário do que muita gente ainda pensa, esses alimentos não precisam custar, necessariamente, mais caro. É o que mostra o Mapa de Feiras Orgânicas, produzido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).
A plataforma mostra para os consumidores onde é possível encontrar produtos orgânicos a preços acessíveis. Hoje, mais de 900 iniciativas de todo o país estão presentes nesse mapa, a maioria feiras livres e comércios que vendem direto de quem produz. Desde 2015, o site já teve mais de um milhão de acessos, numa procura crescente.
Brasil não explora todo o seu potencial – Apesar dos números estarem aumentando, temos no Brasil um grande potencial ainda não explorado, especialmente na comparação com outros países menores territorialmente, mas que conseguem ter uma produção muito maior, como a Argentina. Por aqui, não temos sequer um monitoramento que consiga estimar os verdadeiros números dessa produção.
Para que a comida de verdade seja cada vez mais acessível, o país precisa fomentar e fortalecer quem já faz isso com políticas públicas para as associações, cooperativas e pequenos produtores. A comida do futuro já está sendo produzida hoje. Os consumidores e o planeta não param de dar sinais de que é nela que precisamos investir pelo bem da nossa saúde e do meio ambiente.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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