Programa desenvolvido pela Zoetis em parceria com a UFPel recomenda combinação de princípios ativos
Responsável por um prejuízo da ordem de US$ 3,24 Bi, as consequências causadas pela infestação de carrapatos em bovinos são problemas bastante comuns e de difícil controle. Alguns dos danos provocados pela ação deste ácaro são a ingestão de sangue, comprometendo a saúde dos animais e consequentemente a produção de carne e de leite, podendo levar a anemia; diminuição da ingestão de alimentos; transmissão de doenças como do complexo da tristeza parasitária bovina e redução da qualidade do couro do animal, por conta de cicatrizes irreversíveis destes parasitas. “Há, além disso, uma preocupação permanente e séria que é a dificuldade de controlar o parasita com os carrapaticidas disponíveis no mercado”, aponta o médico-veterinário Pablo Paiva, Gerente de Produtos da Zoetis.
Em função disso e para conseguir um controle mais eficiente do parasita, há alguns anos a Zoetis desenvolveu em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) um Programa de Controle Estratégico de Carrapatos. “Este protocolo tem se mostrado mais eficaz porque combina vários princípios ativos para o controle do parasita tanto no animal quanto no ambiente”, diz Elio Moro, Gerente Técnico da Zoetis.
“A associação que recomendamos é entre o Tackzuron, que inibe o parasita de produzir quitina, e assim, impede o carrapato de se desenvolver, e os endectocidas que agem em todas as fases do carrapato e promovem uma proteção mais prolongada contra as reinfestações”, explica o médico-veterinário.
O especialista reforça ainda que para maior eficiência, o programa de controle estratégico de carrapatos deve ser iniciado assim que surgir a primeira geração de carrapatos, que de modo geral, ocorre em outubro/novembro de cada ano. “Desta forma, o produtor consegue manter a infestação ao longo do ano a um nível aceitável que não comprometa sua produção”, finaliza Moro.
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