Com a aproximação do plantio da oleaginosa nas principais regiões produtoras do País, o primeiro passo e um dos mais importantes é realizar a manutenção preventiva dos pivôs da propriedade

Os sojicultores das principais regiões produtoras do País estão se preparando para em algumas semanas iniciarem o plantio da próxima safra. Safra essa que promete ser a maior da história. Segundo o relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a expectativa é que o Brasil na temporada 2020/21 colha 131 milhões de toneladas de soja o que contribuirá para a colheita recorde total de 268,8 milhões de toneladas de grãos.

Para confirmar essa expectativa além de contar com bom momento de mercado com as exportações aquecidas, o produtor precisará fazer sua parte porteira a dentro. Além da compra antecipada dos insumos, é fundamental ter total atenção com os equipamentos da fazenda, entre eles, os pivôs de irrigação que serão fundamentais ao longo de toda a safra garantindo que as plantas não sofram com falta de água.

Segundo Gabriel Guarda, gestor ambiental, engenheiro agrônomo e analista de engenharia da Lindsay América do Sul, em setembro e outubro, é quando se inicia o plantio da soja na maior parte do País e é nesse período onde recomenda-se realizar a manutenção preventiva dos equipamentos. “O pivô é formado por partes mecânicas, elétricas e hidráulicas e por isso é preciso um acompanhamento nas manutenções preventivas para no momento da irrigação não ter nenhuma falha. É preciso checar, por exemplo, se tem algum aspersor entupido ou alguma mangueira furada que possa causar vazamentos. Com o conjunto funcionando corretamente, o produtor terá toda a eficiência do equipamento”, destaca.

Ainda segundo ele, outro fator importante desse planejamento é a economia que o produtor terá, pois, a manutenção preventiva, sai muito mais barata que a corretiva. “Com a ajuda das revendas Zimmatic by Lindsay, os nossos clientes encontram profissionais capacitados, as melhores condições e não correm o risco de falta ou atraso de reposição no meio da safra. Além disso, estar com a manutenção atrasada o produtor assume o risco de descobrir um problema no momento que mais precisa do equipamento o que pode comprometer sua produtividade e o planejamento do ano inteiro”, ressalta o analista.

 

Atenção com todos os itens – A Lindsay que é especialista em tecnologias para irrigação e que representa as marcas Zimmatic e FieldNET além de atuar na fabricação de pivôs centrais e laterais e ainda na distribuição de equipamentos agrícolas há mais de 55 anos, recomenda aos seus clientes revisões semestrais em seus produtos. De acordo com Leandro Preuss, gerente regional de vendas da Lindsay, além da revisão dos emissores quanto a uniformidade de aplicação de água, é necessário também checar todos os itens de segurança de equipamento.

Conforme ele relata, alguns itens elétricos podem sofrer danos decorrentes, por exemplo, de descarga elétrica ou algo similar. “É preciso ter uma atenção maior com os equipamentos principalmente durante o período de chuvas que é quando o pivô fica mais tempo parado. Nossas revendas estão preparadas, com corpo técnico adequado, para antes do início da safra realizar essa revisão preventiva junto aos clientes de todo o País”, afirma Preuss.

Seguindo corretamente as recomendações do fabricante, os produtores aumentarão a vida útil de seus equipamentos. Um grande exemplo é o primeiro pivô Zimmatic, by Lindsay vendido que está há mais de 50 anos em pleno funcionamento. “Isso comprova que com a manutenção em dia o produtor terá um equipamento eficiente, resistente e de grande longevidade”, relembra Guarda.

 

Manejo e gestão da irrigação – Com a manutenção preventiva dos pivôs em dia, o próximo passo é o produtor voltar a atenção para o manejo de irrigação na soja. Como nos últimos anos tem se observado a presença cada vez mais constantes de veranicos, que é quando se passa um período maior sem chuva, a irrigação se faz extremamente necessária.

Neste manejo muitos produtores ficam perdidos sem saber a hora exata e a quantidade de água para aplicar na lavoura. Com as ferramentas já disponibilizadas pelo FieldNET by Lindsay, tecnologia de gerenciamento remoto o produtor consegue monitorar a irrigação em qualquer marca de pivô, aumentando a produtividade e utilizando melhor os recursos naturais.

A ferramenta permite a visualização e controle dos sistemas de qualquer lugar. A partir de um acesso remoto, seja por smartphone, tablet ou computador, a ferramenta ajuda na criação de planos de irrigação de taxa variável, que define paradas e movimentos, cria relatórios de uso, monitora o desempenho e os ganhos em toda a operação e ainda informa atualizações de status e alertas em tempo real. “Assim é possível ter o manejo e todo o histórico do solo de entrada e saída de água e com isso determinar o momento ideal para se irrigar. Prezamos sempre por uma aplicação no momento certo, na quantidade necessária e no local exato, evitando desperdício de recursos”, diz o engenheiro agrônomo.

Ainda de acordo com Guarda, o estágio mais crítico da soja é no momento de florescimento, e é nessa etapa que os produtores não tão tecnificados mais cometem erros, pois sem contar com o poder da informação em mãos e com medo de faltar água, podem acabar fornecendo o recurso mais que o necessário. Com isso o efeito tende a ser prejudicial, e pode em situações de excesso encharcar e saturar o solo e assim causar falta de oxigênio para a raiz e até mesmo propiciar o surgimento de doenças e pragas por excesso de umidade. “O solo em saturação hídrica reduz a disponibilidade de oxigênio na zona radicular e em consequência prejudica a fixação de nitrogênio, e com isso podemos ter flores abortadas e impactos no enchimento de grãos”, salienta.

 

Informações climáticas – Outra ferramenta importantíssima aliada dos sojicultores são as informações climáticas, pois sabendo da presença ou não de chuva, o produtor pode fazer a programação de sua irrigação sem correr o risco de ter excesso ou falta de água das lavouras. Uma das ferramentas eficientes hoje nesse sentido é o FieldNET com WaterTrend by Lindsay, uma nova solução totalmente integrada a plataforma FieldNET.

O FieldNET com WaterTrend fornece ao produtor a previsão do tempo dos 15 dias subsequentes. Ou seja, a ferramenta informa se há chuva prevista, e qual será a demanda hídrica da cultura nos próximos 7 dias de acordo com o seu estágio de crescimento. Assim, o agricultor terá mais informações para realizar o seu  manejo da irrigação. “E a partir das previsões,  modelo de crescimento e evapotranspiração real da cultura ele terá mais uma ferramenta FieldNET para auxiliá-lo na melhor tomada de decisão”, lembra o analista de engenharia da Lindsay.

 

Acompanhamento remoto com qualidade – O FieldNET com WaterTrend fornece dados precisos e simplificados para o manejo do irrigante e funciona de forma muito simples. Basta o produtor, por meio de um smartphone, tablet ou computador inserir a cultura e suas características, as datas de plantio e o FieldNET  combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas. Em seguida, por meio de modelagem avançada, o sistema vai monitorar o crescimento da cultura e calcular o consumo e a demanda hídrica prevista para os próximos 7 dias.

A Lindsay América do Sul é subsidiária da americana Lindsay Corporation., e tem sua sede no Brasil, em Mogi Mirim-SP. Produz uma linha completa de sistemas de irrigação, representada pelas marcas Zimmatic e FieldNET. Atuando na fabricação de pivôs centrais e laterais e ainda na distribuição de equipamentos agrícolas há mais de 55 anos e com matriz localizada Omaha, no estado de Nebraska a Lindsay tem sistemas de irrigação em operação em mais de 90 países.

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