Para evitar que a matocompetição comprometa a produtividade do canavial é preciso realizar o controle de plantas invasoras no período da pré-emergência
Mesmo em um cenário desafiador, devido às recentes oscilações de mercado em relação ao etanol, bem como as consequências da pandemia do coronavírus, o Brasil segue no protagonismo da produção mundial de cana-de-açúcar, reforçando a importância do cultivo para o agronegócio brasileiro. A região Centro-Sul do País, a principal na produção da cultura, já tem uma estimativa de colher mais de 578 mil toneladas – quase 92% da produção nacional, segundo dados do último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Nesta safra, desde o início do período chuvoso, as condições climáticas foram favoráveis ao desenvolvimento da cana-de-açúcar, especialmente até o fim do verão, em março de 2020, quando as chuvas se tornam mais esparsas. “Entre junho e agosto, temos um período de estiagem e temperaturas baixas nas principais regiões produtoras, como no Estado de São Paulo. Durante esta época, ou seja, no período que é mais conhecido como soca seca, é fundamental fazer o controle de plantas daninhas nos canaviais. Até porque com a evolução de tecnologias de herbicidas, já não é mais preciso esperar pelo período das chuvas para aplicação do produto”, explica Paulo Donadoni, gerente de marketing para Cana-de-açúcar da Bayer.
Como o ciclo e o período de colheita da cultura da cana é longo, concentrar as aplicações apenas no período chuvoso dificulta o manejo relacionado à matocompetição . Por isso, segundo o especialista, é recomendado que o controle seja realizado ao longo de toda a safra, de forma escalonada. “As plantas daninhas podem apresentar diversos fluxos de emergência ao longo do ano e, por isso, um tratamento com residual duradouro- que permaneçam uma média de 120 a 180 dias no solo, dependendo da época do ano, é essencial para o sucesso do controle sobre a matocompetição. Iniciar o manejo no período seco, durante a soca seca, poderá reduzir a matocompetição e as perdas em produtividade”, explica Donadoni.
Diversas espécies de plantas daninhas podem crescer e gerar perdas de até 80% na rentabilidade do cultivo, dependendo do nível de infestação. As braquiárias e capim colonião, por exemplo, possuem grande importância e respondem por aproximadamente 53% e 37% das indicações de controle, respectivamente. “Conhecer o histórico de ocorrência de plantas daninhas é a premissa básica antes de aplicar qualquer herbicida na cana-de-açúcar. É necessário identificar quais espécies estão presentes, o tipo de solo e a época de aplicação do tratamento herbicida, além da qualidade e das ferramentas envolvidas na tecnologia de aplicação para que o controle seja eficaz”, completa Paulo.
Diante deste cenário, a Bayer lançou, em 2019, o herbicida Provence Total®, uma união dos principais produtos herbicidas da companhia para cana-de-açúcar – Alion® (Indaziflam) e Provence® (Isoxaflutole) -, próprio para aplicações em áreas de soca do tipo seca, semisseca e semi-úmida. Este produto contribui significativamente para a redução da matocompetição frente às espécies que mais atacam a cultura, sendo efetivo nas plantas daninhas de folhas estreitas e folhas largas, como Leiteiro, Marmelada, Picão Preto e Colonião, devido a sua formulação moderna, com dois ativos.
“Na cana-de-açúcar, quanto maior o tempo de convivência destas invasoras com a cultura, maior será o impacto causado. O impacto varia frente a época de corte e ciclo de cultivo da cultura, mas é devastador para a rentabilidade do produtor, pois onde tem mato não tem cana. Por isso, a utilização do Provence Total®, aliada ao manejo correto e às boas práticas agrícolas, se torna uma ferramenta essencial para o produtor canavieiro produzir mais e melhor”, conclui Paulo.
Redução da emissão de CO2 – As tecnologias da Bayer de proteção de cultivos para cana também contribuem com o Renovabio, política nacional de biocombustíveis que promove ganhos de eficiência energética e incentiva a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (CO2) – aumentando a nota de eficiência do produtor rural. O Provence Total®, por exemplo, é um herbicida que permite reduzir o número de entradas na lavoura pelo seu longo residual de controle de plantas infestantes. Estas reentradas, chamadas de repasse, são praticamente eliminadas com a adoção do produto, diminuindo o consumo de diesel.
“Desta forma temos a emissão de poluentes e um volume de diesel, ambos menores em quantidade, para produzir a mesma tonelada de cana no campo. Estes dados são demonstrados pela calculadora de Repasse, que permite ao produtor visualizar a redução proporcionada pelo Provence Total – oferecendo comparações quanto ao consumo de diesel por tonelada de cana produzida e o impacto no número de CO2”, finaliza o especialista.
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