Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do café arábica aumentou 150% em apenas um ano
Ele está na mesa pela manhã, nas reuniões de negócios e nos encontros casuais da tarde. O café, paixão nacional, agora se tornou também o centro das discussões econômicas. O motivo? O preço disparou. Mas afinal, o que está por trás desse aumento?
Assim como a laranja, o café é uma cultura perene, ou seja, uma vez plantada, a árvore produz frutos anualmente. No entanto, essa vantagem natural não é suficiente para protegê-lo das mudanças climáticas. O aumento da temperatura global, a falta de chuvas e a proliferação de pragas têm desafiado os cafeicultores brasileiros.
A previsão para os próximos anos não é animadora. De acordo com especialistas, entre 2030 e 2050, o aquecimento global pode aumentar em 1,5°C. Para o café arábica, o mais cultivado no Brasil e que se desenvolve melhor entre 18°C e 22°C, essa mudança pode ser devastadora e seu impacto já é sentido no bolso.
Diante desse cenário, produtores têm investido em novas estratégias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Entre as principais alternativas, estão sistemas de irrigação mais eficientes, que garantem melhor aproveitamento da água e proteção contra períodos prolongados de seca.
Uma das tecnologias mais adotadas para ajudar a manter o solo úmido por mais tempo e reduzir o uso de água nessas épocas de estiagem é a aplicação do gel de irrigação nos métodos de umidificação seja ele por gotejo, pivô ou microaspersão.
A linha HB10 da Hydroplan-EB, auxilia os produtores, nesse cenário, pois melhora exatamente a retenção de umidade no solo otimizando o uso da água na lavoura nos diferentes sistemas de irrigação.
“Com as condições climáticas cada vez mais desafiadoras, investir em tecnologia de irrigação e manejo do solo deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade para a sustentabilidade da cafeicultura”, afirma Francisco Carvalho, Gerente Comercial da Hydroplan-EB.
A longo prazo, novas soluções serão essenciais para que o café continue sendo um dos símbolos do Brasil – tanto na cultura quanto na economia. Enquanto isso, os consumidores devem se preparar para um cafezinho cada vez mais caro.
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