O papel estratégico do Bronze para o desenvolvimento do setor sucroenergético

Por Felipe Guerini, gerente comercial da Termomecanica

 

O setor sucroenergético brasileiro ocupa uma posição extremamente relevante na matriz energética e na economia do país. Principal fonte primária de energia renovável no Brasil, a biomassa da cana-de-açúcar representou 16,9% da Oferta Interna de Energia (OIE) do país em 2023, segundo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME).

Esse valor, no entanto, vai além dos números, envolve geração de empregos, redução de emissões de gases de efeito estufa e o fortalecimento da imagem do Brasil como líder em soluções sustentáveis. Em um cenário em que a eficiência, a sustentabilidade e a inovação são fundamentais, a utilização de materiais como o Bronze surge como uma forte estratégia para impulsionar o desempenho do setor.

 

Diferenciais competitivos do Bronze – As aplicações do Bronze no mercado sucroenergético são tão fundamentais quanto diversas. Usado em buchas e capas de eixos nas moendas, o material apresenta características que o tornam ideal para ambientes severos e exigentes.

Equipamentos como os que processam a cana-de-açúcar enfrentam desafios significativos, como altas pressões, cargas pesadas e constante exposição a substâncias corrosivas, como o melaço e o bagaço. O Bronze, com sua resistência à corrosão, alta durabilidade e propriedades antifricção, se destaca ao garantir que esses componentes críticos mantenham sua funcionalidade mesmo sob as condições mais críticas.

Além de resultar em maior eficiência operacional, o uso do Bronze contribui para a redução de custos e aumento da competitividade no setor. Isto ocorre porque peças fabricadas com ligas de Bronze de alta qualidade têm uma vida útil prolongada, o que reduz significativamente a necessidade de manutenção durante a safra, período crítico para as usinas, tendo em vista que qualquer interrupção na produção pode impactar diretamente a rentabilidade.

Neste sentido, a capacidade do Bronze de minimizar o desgaste dos componentes, aliada à sua excelente usinabilidade e resistência mecânica, transforma-o em um material essencial para a continuidade das operações em alto desempenho.

 

Sustentabilidade no setor sucroenergético – Outro ponto relevante é como o uso de materiais de Bronze está intrinsecamente ligado à sustentabilidade. A durabilidade desses componentes reduz o descarte de peças desgastadas e diminui a necessidade de extração de novos recursos naturais, alinhando o setor sucroenergético aos princípios da economia circular. Além disso, a eficiência energética obtida por meio de uma operação mais confiável favorece a redução de emissões de gases poluentes, ampliando os benefícios ambientais e sociais.

É importante ressaltar que a escolha do Bronze também reflete o compromisso do setor com a inovação tecnológica. Ligas específicas, como a TM23, foram desenvolvidas para atender às demandas de equipamentos de alta performance, incorporando propriedades como autolubrificação e resistência aprimorada ao desgaste.

Essas inovações são fruto de anos de pesquisa e representam um avanço não apenas para o setor sucroenergético, mas também para a metalurgia como um todo, fortalecendo a posição do Brasil como líder global na produção de bioenergia.

Além das aplicações diretas em moendas e equipamentos relacionados ao processamento da cana, outros materiais derivados do Cobre, como o Latão, também desempenham um papel essencial para o setor, uma vez que suas propriedades complementares, como a alta conformabilidade e resistência, são aproveitadas em peças como boquilhas de moenda, que auxiliam no direcionamento do caldo extraído. Essa diversificação no uso de ligas metálicas evidencia como o setor tem buscado soluções cada vez mais especializadas para otimizar suas operações.

Dessa forma, torna-se evidente que o Bronze não é apenas uma escolha técnica, mas uma solução estratégica para o setor sucroenergético, promovendo eficiência e redução de custos, além de fortalecer práticas sustentáveis e oferecer a robustez necessária para que as usinas operem em sua capacidade máxima.

O investimento em materiais de alta performance, aliado a constante busca por inovações tecnológicas, consolida a importância do setor não só para a economia nacional, mas também para o compromisso do Brasil com a transição energética global, tornando o Bronze um importante propulsor para o crescimento sustentável e competitivo de uma indústria essencial como a sucroalcooleira.

A Termomecanica é líder no setor de transformação de Cobre e suas ligas, em produtos semielaborados e acabados, e também atua, desde 2016, na fabricação de produtos em Alumínio. Fundada em 1942 pelo engenheiro Salvador Arena, é altamente capitalizada, com um patrimônio líquido superior a 2 bilhões de reais. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, mantém programas de modernização e expansão que definem sua tradicional estratégia de reinvestimento de lucros e geração de empregos. A Termomecanica destaca-se no cenário brasileiro, pois parte de seus resultados são direcionados para transformação social por meio da sua controladora, Fundação Salvador Arena. 

Conta com quatro fábricas no Brasil (três em São Bernardo do Campo – SP e Manaus – AM), uma no Chile (Santiago) e uma na Argentina (Grande Buenos Aires), além de três Centros de Distribuição (São Bernardo do Campo – SP, Joinville – SC e na Carolina do Norte – EUA) e cerca de 2.000 empregados. Uma das maiores indústrias privadas brasileiras, desde 1974 está entre as “Maiores e Melhores” da Revista Exame e, por dois anos (2017 e 2018), em primeiro lugar no ranking “As Melhores da Dinheiro”, no setor Mineração, Siderurgia e Metalurgia.


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