A vacinação dos embriões pode diminuir em até 10% dos custos, aumentar a eficiência operacional, além de garantir a sanidade e o bem-estar animal
A vacinação in ovo, realizada antes de os pintinhos eclodirem, tem sido adotada com sucesso na avicultura. Com essa prática, é possível reduzir em até 10% os custos nas granjas, com um processo de imunização eficiente.
“Ao aderir ao processo de automação total da vacinação, o incubatório opta por mais eficiência operacional, pois o sistema ajuda a evitar o erro humano e diminui custos. Vacinar antes da eclosão contribui para o fortalecimento da imunidade dos pintos, protegendo-os contra doenças e reduzir o estresse nas aves. Em resumo, as empresas que adotam essa tecnologia reduzem os custos com mão de obra e obtêm planteis mais saudáveis”, afirma o médico-veterinário Gleidson Salles, gerente de produto, em Aves, da Zoetis, líder mundial em saúde animal.
Do ponto de vista da sanidade, o sistema promove o bem-estar animal, uma vez que as aves já nascem vacinadas contra doenças como Gumboro e Marek, evitando que o procedimento seja feito logo após a eclosão dos ovos, situação geradora de grande estresse nos animais.
Tecnologia que garante a operação – Há três décadas nesse segmento, a Zoetis oferece ao mercado o que há de mais moderno em termos de máquina vacinadora. A Inovoject NXT é capaz de vacinar até 60 mil ovos por hora, com até 100% de acurácia. O sistema administra uma quantidade controlada da vacina, evitando danos aos ovos e reduzindo o desperdício, resultando em diminuição do custo em aproximadamente 10%. O equipamento ainda identifica os espaços vazios na bandeja, administrando apenas os ovos viáveis, aqueles que irão eclodir.
A agulha externa do dispositivo penetra na casca de forma consistente e cuidadosa, com alto grau de exatidão. Já a agulha interna foi desenhada para administrar a vacina no embrião, ajudando a garantir uma imunização efetiva sem expor o pintinho a contaminantes. A desinfecção das agulhas é embutida e contribui para a redução dos patógenos entre injeções.
O sistema pode ser customizado para receber a maioria das bandejas de ovos existentes no mercado. A máquina possui uma tecnologia que detecta e separa os ovos “claros” (não férteis) dos viáveis (fecundados), evitando o desperdício de vacina. Também há um sensor na bomba de desinfetante, que, além de certificar se o componente está operando de forma correta, garante a desinfecção sistemática das agulhas a cada injeção, evitando qualquer tipo de contaminação dos embriões.
“Reduzir os ovos não férteis ajuda a melhorar o fluxo de ar do incubatório e a minimizar a exposição microbiana e fúngica dos pintos que estão eclodindo; o resultado é um incubatório com uma operação mais segura, prevenindo a contaminação cruzada”, explica Salles.
De maneira geral, os incubatórios, imitam o comportamento da galinha na natureza ao chocar os ovos. Dessa forma, eles provêm calor, viragem, ventilação e umidade adequada, para que o desenvolvimento do embrião ocorra de forma eficaz, o que está diretamente relacionado à busca pela qualidade, sanidade e uniformidade dos ovos. Esses fatores se somam para melhorar a produtividade das granjas.
A Zoetis oferece treinamento completo nos incubatórios, instruções e certificações para os clientes, além de suporte e manutenção preventiva in house.
–