O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de novembro de 2024 fechou em 0.98, caindo 3% em relação a outubro, quando o índice estava em 1.01. O indicativo caiu 3% pelo segundo mês consecutivo, o que mostra um momento ainda melhor de compra de insumo, já que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural.

No período, houve aumento médio das commodities em cerca de 3% em relação ao mês anterior. A subida foi liderada pela cana-de-açúcar, com alta de aproximadamente 6%, seguida pelo milho, que aumentou 4%. O plantio da soja está quase encerrado em diversos estados brasileiros, fator que pressiona os preços, pois assim é esperada uma boa safra vinda do Brasil. Além disso, o La Niña já é considerado neutro pelos principais órgãos meteorológicos nesse momento o que vem ajudando as lavouras por enquanto. Apesar da boa expectativa também para a safrinha brasileira, houve aumentos de preços motivados pela demanda do mercado interno, principalmente para as usinas de etanol de milho, fator que tem tornado a rentabilidade do milho mais interessante para o produtor.

Em relação aos fertilizantes, a variação média de preços caiu cerca de 2%, liderada pela queda na ureia em 8%, seguida pelo superfosfato simples (SSP), com redução de 5%.

O índice também é ponderado pelo câmbio. Nesse período, o dólar teve aumento de cerca de 3%, com os maiores aumentos no final do mês, após os anúncios do governo brasileiro de corte de gastos e mudanças no imposto de renda. Agora o mercado continua atento ao fim do plantio da soja no Brasil e ao desenvolvimento da safra, bem como ao clima e à janela de plantio da safrinha.

Entendendo o IPCF

O IPCF é divulgado mensalmente e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia

* A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.

**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Urea e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.

***O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).

****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.

*****Dados referentes a Novembro/2024.

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo.

 


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