No Brasil, os agricultores estão descobrindo a importância de cuidar do solo além das práticas tradicionais, como correções químicas e manejo físico. Esse grupo de produtores vê o solo não apenas como suporte para as culturas, mas como um ecossistema complexo e dinâmico, onde as interações biológicas são essenciais para a saúde e a produtividade das plantações. Entre as inovações que estão revolucionando essa visão, o microbioma do solo se destaca. A solução oferecida pela Microgeo é um exemplo prático de como os produtores estão investindo em manejos biológicos que trazem benefícios não só imediatos, mas também a longo prazo para a sustentabilidade das suas operações.
Claudia Liciane Sulzbach (foto), proprietária da Fazenda Laruna, localizada no município de Balsas, no Maranhão, é uma dessas agricultoras que vêm investindo em alternativas sustentáveis. Cultivando soja e milho em aproximadamente 1.700 hectares, ela compartilha como as soluções biológicas, em particular o uso do Microgeo®, têm transformado sua relação com o solo. “Comecei a usar o Microgeo® após um evento em 2023, onde fiquei encantada com o que vi. Foi uma coisa que mudou a forma como encaro o manejo da minha fazenda. O que eu vi lá foi muita vida no solo, algo que eu sempre almejei para a minha propriedade”, destaca Claudia. Segundo ela, a presença de vida e matéria orgânica no solo apresentadas por um produtor que já utilizava o produto é um diferencial que, além de aumentar a produtividade, protege a fazenda dos desafios climáticos.
O foco em práticas sustentáveis, para Claudia, vai além dos resultados de uma safra. Ela vê no manejo biológico uma solução para fortalecer o solo e a fazenda para os anos que virão. “O uso de produtos sustentáveis é uma prioridade para mim. A longo prazo, vejo esse manejo com o Microgeo® como uma forma de preparar o solo para eventuais problemas climáticos. Não é algo que se vê de um ano para o outro, mas um manejo a longo prazo para mitigar impactos climáticos e adversidades da produção”, afirma a produtora.
O uso do Microgeo® também representa uma economia prática: o produto é aplicado juntamente com outros produtos, como defensivos, por exemplo, eliminando a necessidade de uma aplicação exclusiva e diluindo o custo de produção. Claudia menciona que essa vantagem financeira ajuda a manter a sustentabilidade no topo das suas prioridades, mesmo quando é necessário reavaliar os custos de produção. “Hoje, ao olhar para o planejamento da safra, eu sei o que posso ou não cortar. Mas abrir mão dos manejos que fortaleçam o solo é algo que não deixo de fazer, pois isso é fundamental para produzir de forma correta e sustentável”, reforça ela.
Além da sustentabilidade, Claudia observa a importância da tecnologia no campo e do papel crescente das mulheres no agronegócio. Ela faz parte da Rede Agro Mulher Mais, um grupo de mulheres do agro que promove eventos, discussões e até mesmo um podcast para debater e compartilhar experiências. “Hoje, vejo que estamos conseguindo nos posicionar no setor, mostrando o valor que trazemos ao trabalho agrícola. Eu sempre digo para as mulheres que não tenham medo de assumir o seu negócio. Trabalhar com humildade, coragem e buscar o conhecimento é o caminho para o sucesso”, compartilha ela.
O uso de soluções biológicas como o Microgeo® ilustra uma mudança importante no agronegócio brasileiro, onde o cuidado com o solo agora é visto como um investimento estratégico. A busca por alternativas que não agridam o meio ambiente e que preservem a vida no solo vai além dos resultados imediatos. Essa prática não apenas melhora o desempenho das culturas, mas também fortalece a resiliência das fazendas em um contexto de mudanças climáticas e de recursos limitados. Para Claudia, cuidar do solo com consciência e inovação é o que permitirá que as próximas gerações sigam produzindo com responsabilidade: “Um solo rico, fértil e bem trabalhado é o primeiro passo para enfrentar um El Niño, por exemplo, com mais tranquilidade e para garantir que a agricultura no Brasil continue crescendo de forma sustentável”.
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