Áreas devastadas são comparáveis ao tamanho do estado da Paraíba levando produtores rurais a buscar alternativas para lidar com as perdas
O Brasil registrou quase 70 mil focos de queimadas em agosto, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que atingiram lavouras, pastagens, áreas florestais afetando fauna e flora em diversas regiões e biomas. A área queimada no mês é comparável ao tamanho do estado da Paraíba ou de toda a Costa Rica, segundo dados do Mapbiomas. Para os produtores rurais os prejuízos econômicos são de igual proporção, como no caso da cana-de-açúcar em São Paulo, que já soma perdas estimadas em R$ 1 bilhão.
“Os maiores prejudicados com as queimadas são os produtores rurais”, revelou o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR).
As queimadas trazem inúmeros prejuízos ao produtor rural, começando pela destruição de lavouras e pastagens, o que acarreta perda de produtividade e de receitas. A degradação do solo afeta diretamente sua fertilidade e a vida microbiológica, elevando os custos com replantio e recuperação. A fumaça e as cinzas comprometem a saúde dos trabalhadores, plantas e animais, podendo prejudicar a qualidade dos produtos que restarem. Esses fatores, somados, impactam negativamente no mercado, por gerar um cenário de apreensão que paralisa os investimentos na safra e possível desgaste no relacionamento entre fornecedores e clientes.
“Diante dos impactos sobre o agronegócio, é importante que a tecnologia se torne uma aliada indispensável para a sustentabilidade do setor, auxiliando o produtor rural nesses momentos desafiadores”, destacou Welber Sant’Ana, CEO e fundador da Agro Atlas, uma rede líder em serviços tecnológicos que oferece o Clima Web, uma ferramenta que apoia o produtor rural, promovendo uma agricultura mais rentável, eficiente e sustentável.
O Clima Web é composto por estações de inteligência climática destinadas a otimizar a tomada de decisões por meio de monitoramento preciso em tempo real, previsão do tempo e registro histórico dos dados meteorológicos de pluviosidade, temperatura, umidade, velocidade e direção do vento, radiação solar e evapotranspiração de referência. Estes dados são disponibilizados para o produtor através de uma plataforma on-line intuitiva e transparente, auxiliando a planejar o plantio, irrigação e colheita com assertividade, além de prevenir perdas relacionadas a condições climáticas adversas.
A solução, inovadora e eficaz, já utilizada em todo o país, fornece informações-chave para prevenção, gestão e recuperação dos impactos dos incêndios. “Ao integrar essas tecnologias avançadas em seus sistemas produtivos, os agricultores estão mais preparados par enfrentar os desafios climáticos com segurança”, afirma Sant’Ana.
Diante do aumento alarmante das queimadas, o Congresso e o governo federal têm intensificado discussões sobre o fortalecimento de ações para combate às queimadas e recuperação das áreas degradadas, bem como coibir a atuação e aumentar as punições para incendiários com objetivo de proteger o meio ambiente e o agronegócio.
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