O livro “Alimentando o mundo” revela em detalhes como o Brasil passou de importador de alimentos a uma potência mundial, graças à perseverança, à inovação e ao trabalho de muitas pessoas

Com uma abordagem abrangente sobre a trajetória histórica de um dos segmentos mais relevantes do agronegócio brasileiro, “Alimentando o mundo: a história e o legado da produção de Aves, Ovos e Suínos no Brasil” apresenta mais de 50 entrevistas que destacam como mulheres e homens venceram adversidades para transformar o Brasil em uma potência global na produção de proteína animal. Publicado pela Editora KPMO e escrito por Keila Prado Costa (USP), o livro conta com o apoio de importantes entidades como ABPA, Embrapa, FACTA, Alanac e Sindirações.

Idealizado e apresentado por Osvaldo Penha Ciasulli, filho de Oswaldo Gessulli, um dos responsáveis pela primeira revista voltada à área rural, “Chácaras e Quintais” (1909), esta obra entrega ao leitor a história da avicultura e da suinocultura no Brasil. Esses setores começaram de maneira modesta, com métodos rudimentares de produção, mas por meio do trabalho e da evolução em genética, equipamentos, saúde e nutrição animal, conseguiram figurar entre os grandes players mundiais.

A narrativa conta como empresas e cooperativas foram pioneiras na transformação e desenvolvimento de toda cadeia de proteína animal, desde a produção até o consumo, trazendo uma nova percepção para a sociedade brasileira em relação ao processo de modernização. Também esclarece como o Brasil alcançou o patamar de referência na segurança alimentar, um dos maiores desafios enfrentados por líderes em todo o mundo atualmente.

Um dos fatores determinantes para o país alcançar a liderança em relação à segurança alimentar foi a adoção do modelo de integração, que permitiu ao Brasil desenvolver de forma sustentável e significativa sua produção de aves e suínos em pequenas propriedades familiares ligadas às agroindústrias. Este fato minimizou consideravelmente os impactos do êxodo rural que ocorreu entre as décadas de 1970 e 1990, e permitiu que produtores e suas famílias passassem a ter melhores condições de vida e de renda. Hoje, é possível perceber muitos exemplos do processo inverso, de pessoas que voltam para o campo.

As histórias desses pequenos produtores refletem a dedicação e o sucesso da produção de alimentos nacional. Foram eles que, junto às empresas e cooperativas, fortaleceram o mercado e geraram riquezas, provando que o agronegócio é sobre sonhar, realizar, ultrapassar obstáculos, criar laços, legar paradigmas às gerações futuras, garantir a sustentabilidade e reforçar o amor pelo campo. Cada um dos produtores mencionados no livro encontrou maneiras únicas de enfrentar desafios e transformar dificuldades em oportunidades, seja na avicultura, suinocultura ou outras áreas do agronegócio.

“Alimentando o mundo: a história e o legado da produção de aves, ovos e suínos no Brasil” será lançado no dia 7 de agosto, durante a realização do maior evento das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS 2024, que ocorrerá no Distrito Anhembi, em São Paulo. A obra estará disponível em todas as livrarias e pelo site da Editora KPMO.

“À medida que essas famílias constroem sua história no campo, elas não apenas garantem seu sustento, mas também moldam a paisagem rural do futuro, um futuro em que a união de tradição e inovação, de saberes individuais e coletivos, de paixão e fé, consolida o agronegócio brasileiro como uma força vital para a economia e uma fonte de orgulho para todos os envolvidos.”  “Alimentando o Mundo” Pág. 227

“O Brasil tem hoje a melhor avicultura do mundo e exportamos basicamente qualidade e sanidade com sustentabilidade. Produzir carne de aves, suínos e ovos é um patrimônio do país, maior que petróleo e minérios que um dia acabarão. Além disso, a produção de aves, ovos e suínos gera renda para os produtores, torna a pequena propriedade viável economicamente e traz divisas com a exportação de seus produtos, além de movimentar uma cadeia paralela gigantesca, como transporte, equipamentos, frigorificação e outros setores”. Prof. Dr. Ariel Mendes, (Unesp/FACTA)


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