Fonte de potássio, boro, enxofre e cálcio no mesmo grânulo vem otimizando a produção de batata no Sul do Brasil
A cultura da batata é uma atividade com grande importância econômica e social nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. A principal safra da cultura da batata nessas áreas é plantada entre final de julho e setembro.
Embora tenha um ciclo de produção curto, a batata apresenta uma grande demanda nutricional. Assim como para outros cultivos, o preparo do solo é essencial para um bom rendimento e qualidade dos tubérculos. Cada cultivo possui exigências nutricionais específicas para atingir seu potencial produtivo. Por isso, os produtores buscam permanentemente alternativas para alcançar o equilíbrio nutricional da planta.
A cultura de batata demanda, por exemplo, uma quantidade considerável de potássio e enxofre. Estudos demonstram que melhores resultados são obtidos na aplicação de enxofre no solo em uma forma prontamente disponível no plantio. Essa é uma grande vantagem dos fertilizantes minerais, como, por exemplo, a tecnologia de SKBmaxi, um fertilizante mineral misto desenvolvido pela MaxiSolo, que traz na sua composição fonte de potássio, boro, enxofre e cálcio no mesmo grânulo, indicado inclusive para culturas sensíveis ao cloro. “O cloro influencia na salinidade do solo, que por sua vez é um fator crítico na produção de batata, especialmente porque esta cultura é sensível a altos níveis de sais no solo. Quando adicionado altas concentrações de fertilizantes e sais, sem critério, essa salinidade pode reduzir o crescimento das plantas de batata, afetando o desenvolvimento das raízes e da parte aérea. Como consequência pode diminuir a produtividade, resultando em tubérculos menores e menor rendimento”, explica engenheiro agrônomo e desenvolvedor técnico de mercado da MaxiSolo, Caio Kolling.
Kolling, que também é especialista em solos, lembra que durante a fase de desenvolvimento vegetativo, raízes, caule e principalmente folhas são formadas, acumulando nutrientes em suas estruturas e na etapa seguinte os tubérculos são formados. Sendo nessa fase do ciclo de desenvolvimento da batateira que exige a maior quantidade de nutrientes. “Por isso, a partir do início dessa fase, os tubérculos passam a ser o destino principal dos nutrientes absorvidos pela raiz e ocorre também a translocação de nutrientes móveis de outras partes da planta para eles”, explica o especialista.
Nesse contexto, realizar a adubação de cobertura pode ser uma prática bastante benéfica para a cultura da batata. Além das adubações nitrogenadas na cobertura, tem se observado que outros nutrientes essenciais também podem incrementar nesse manejo. “O potássio, por exemplo, desempenha um papel crucial no transporte de açúcares das folhas para os tubérculos, o que é essencial para o crescimento e o acúmulo de amido, influenciando diretamente na qualidade e classificação final”, destaca Kolling, que também é gerente técnico e de marketing da MaxiSolo, empresa catarinense.
Existem diversas fontes potássicas, a mais utilizada é o cloreto de potássio (KCl), que apresenta alta solubilidade e alto teor de cloro. Porém, para culturas mais sensíveis existe a alternativa do sulfato de potássio, que por outro lado, apresenta baixíssimo índice salino e presença de enxofre. Nesse contexto, o fertilizante SKBmaxi, se apresenta como um duplo sulfato (potássio e cálcio), mais fontes de boro, atendendo a necessidade nutricional e protegendo o equilíbrio biológico do solo.
No município de Palmeira (PR), quando comparado ao manejo de apenas KCl (cloreto de potássio), a aplicação de SKBmaxi no cultivo da batata possibilitou um incremento de 3,6 toneladas a mais por hectare, além de melhor classificação da batata para venda.
Ainda no Paraná, mas em outra lavoura no município de Guarapuava, o manejo de cobertura com SKBmaxi e nitrato de cálcio resultou no incremento de 2 toneladas por ha, refletindo diretamente na lucratividade sobre o investimento realizado.
“Já no Rio Grande do Sul, no município de Caseiros, o manejo da batata rosa Asterix saltou de 26,66 toneladas/ha com uso do KCl para 28,92 toneladas/ha com o uso do SKBmaxi, comprovando a eficácia da tecnologia aplicada ao cultivo da batata”, acrescenta Caio Kolling.
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