Nova prorrogação foi feita em razão da falta de vacinas, já que alguns laboratórios estão retomando a produção do imunizante

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) determinou nova prorrogação do prazo para a vacinação de bovinas e bubalinas contra a Brucelose. publicou nesta terça-feira (25), que estabelece nova prorrogação excepcional O novo prazo para vacinação dos rebanhos vai até 31 de agosto. A medida, estabelecida pela Portaria CDA 24/2024, se dá em nível estadual, por conta do desabastecimento da vacina B19 em todo o país.

Desde maio, mês em que seria o de conclusão da 1ª etapa do calendário nacional para a vacinação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) vem recebendo mensagens de produtores com dificuldade de encontrar a vacina. Foi constatada a falta do produto e a SAA já havia prorrogado o prazo para 30 de junho. Mas a persistência do problema, em função de alguns laboratórios estarem retomando a produção do imunizante, levou à necessidade de mais uma prorrogação.

A prorrogação engloba todas as fêmeas bovídeas nascidas em 2024 e que estão com idade entre três e oito meses, bem como os animais que nasceram no final de 2023 e que estavam na faixa de imunização. Faz-se importante ressalta que a não realização da vacinação contra Brucelose das fêmeas bovinas e bubalinas conforme preconizado, acarretará na suspensão da movimentação de rebanho das propriedades.

O prazo para a entrega de declarações de vacinação e atualização de rebanhos, obrigatória para todas as espécies existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda), fica também estendido até 6 de setembro.

“Nos sabemos que os pecuaristas são os maiores interessados em manter seus rebanhos saudáveis. Tanto assim, que foram eles os primeiros a nos alertar sobre o problema. Agora, com um prazo estendido, e com a previsão de normalização do abastecimento, acreditamos que seja possível contornar esse problema”, disse Tirso Meirelles, presidente da Faesp.


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