Apólices devem especificar quais os sinistros que serão abonados

Produtores de todo o país, afetados diretamente pelas condições climáticas adversas, têm buscado assegurar, no mínimo, os custos de produção por meio do seguro rural. No ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura, foram disponibilizados R$ 933,1 milhões para o pagamento de subvenções a apólices de seguro.

No período, foram atendidas mais de 107 mil apólices, o que beneficiou mais de 70 mil produtores. Ivan Coelho Dias, advogado cível do Martinelli Advogados, avalia que a busca por seguro é uma tendência crescente, especialmente devido às oscilações climáticas, principais causadoras da tragédia que abalou o Rio Grande do Sul, destruindo plantações em todo o estado, e que provocam quebras de safra não só no Sul, mas em todo o Brasil.

Antes de contratar um seguro, produtores ou organizações que os representam, como cooperativas, devem se atentar a algumas questões burocráticas. A primeira, segundo Dias, é que o contrato de seguro rural deve abranger o máximo possível dos riscos a serem cobertos (riscos nomeados), especialmente quanto às modalidades que podem ter especificações e formas diferentes de riscos. “Essa cláusula é fundamental para a efetividade da cobertura securitária. Uma análise cuidadosa do contrato é essencial para aumentar a garantia do produtor”, observa o especialista.

Após a ocorrência de sinistro, o produtor deve comunicar imediatamente o ocorrido e coletar todos os documentos exigidos para acelerar o processo de indenização. “O seguro rural é de suma importância para o produtor, proporcionando garantias em caso de intempéries, problemas sanitários ou outras adversidades comuns na vida no campo. No entanto, é necessário cuidado na análise do contrato de seguro, visando aumentar a cobertura contra os possíveis riscos”, enfatiza.

Com mais de duas décadas de mercado, o Martinelli Advogados é um dos maiores escritórios de advocacia empresarial do Brasil e referência no agronegócio, eleito como um dos escritórios mais admirados no setor pela edição atual do ranking Análise Advocacia. Com mais de 800 colaboradores, o Martinelli Advogados marca a sua presença em vários dos principais polos de produção do agronegócio brasileiro, como Maringá (PR), Cascavel (PR), Passo Fundo (RS) e Chapecó (SC), além do interior de São Paulo, Goiás e Mato Grosso, ofertando serviços personalizados voltados para empresas e organizações do setor e alcançando todo o território nacional por meio de suas 16 unidades. A grande experiência no atendimento a grandes cooperativas fez do escritório a primeira instituição não cooperativa do Brasil a receber o selo SomosCoop. Seu modelo de trabalho aplica o “Jeito Martinelli”, com atendimento personalizado, que entende com profundidade as necessidades do cliente e propõe soluções jurídicas e empresariais alinhadas com a estratégia do negócio.

Página 1 Comunicação