Sustentabilidade dos processos produtivos está relacionada com a qualidade das soluções aplicadas e conhecimento sobre os impactos gerados

Assim como acontece quando as pessoas tomam antibióticos em quantidades elevadas e deixam as bactérias mais resistentes, algo semelhante ocorre com o uso de produtos cujo efeito residual permanece no solo além do tempo adequado. Por isso, a recomendação de especialistas é de prestar atenção na composição e nas orientações dos técnicos, optando por soluções que preservem a sanidade do agrossistema. “A população de mato, com o passar do tempo, torna-se cada vez mais resistente aos ingredientes ativos e começa a não ser mais controlada quimicamente”, exemplifica o consultor técnico da Satis e doutor em Agronomia, Elialdo Alves de Souza, especialista em temas de relação solo-planta.

Ele explica que cada produto tem seu nível de persistência no solo, ou seja, o tempo que seu ingrediente fica ativo no meio ambiente. “Aqueles de persistência mais longa, principalmente, podem prejudicar a cultura, pois, aumentam a probabilidade de carryover (efeito negativo)causando fitotoxidez à plantação seguinte”, complementaHá casos em que o total acumulado no solo ao longo do tempo pode ser o suficiente para causar toxidez. Daí a importância de cercar-se de fornecedores que têm como foco a sustentabilidade do agronegócio e são referência no mercado pelo seu cuidado com a saúde do campo.

Entre os efeitos residuais no solo devido ao tempo prolongado do ingrediente ativo está o aumento da pressão de biotipos de plantas daninhas resistentes. Isso pode mexer com a composição da microbiota, ou seja, o tipo e a quantidade de micro-organismos que compõem o agrossistema. O consultor técnico afirma que todas as culturas correm o risco do impacto de efeitos residuais por conta do manejo inadequado. Mesmo culturas resistentes a determinado ingrediente ativo, como por exemplo a cebola diante do oxyfluorfen, acabam sendo impactadas, por mais que consigam, com o tempo, desintoxicar-se a partir da degradação do composto e do controle do estresse interno feito pelo seu sistema antioxidante.

 

Como evitar a fitotoxidez – O especialista da Satis destaca que é importante trabalhar com doses recomendadas porque querer um controle muito agressivo pode significar impossibilidade de plantio por tempo prolongado. Além disso, a aplicação deve ser dirigida, por exemplo, com o uso de Chapéu de Napoleão, como é chamado o cone para concentrar o pulverizado nas entrelinhas, poupando as linhas de plantio. “Entretanto, a solução mais sábia é planejamento. Saber o período residual do produto, a sua meia vida, os níveis tóxicos para a lavoura que será plantada em seguida. Assim, conseguirá prever até quanto aplicar, de qual produto, com até quanto tempo antes do plantio e em que condições”, frisa Elialdo.

Visualmente, a fitotoxidez será percebida na lavoura seguinte, como é o caso da necrose dos tecidos foliares da soja. No entanto, já será tarde e a lavoura poderá morrer ou, pelo menos, demandar muito gasto com aminoácidos, extratos de algas e outros compostos para minimizar esse tipo de problema. Para que isso não aconteça, se houver alguma desconfiança, a indicação é procurar um laboratório próximo e pedir as recomendações específicas para coleta de amostras do solo com fins de análise de resíduos, enviando antes do investimento na próxima semeadura.

Com quase 25 anos de atuação no mercado brasileiro de nutrição vegetal e sede em Araxá (MG), a Satis volta seu olhar para o futuro a fim de engajar seus clientes para desenvolver um agronegócio cada vez mais sustentável. Para reforçar a sua conexão com o produtor e a importância de uma produtividade mais inteligente, a empresa evolui seu conceito para Lavoura saudável. Negócio sustentável. Assim, destaca que tecnologias e manejos adequados podem garantir maior rentabilidade sem abrir mão da responsabilidade no meio rural.
A busca da inovação, por meio de pesquisas em seu Campo Experimental em Araxá, conhecimento técnico e parcerias, é fundamental para atender e se antecipar às demandas do agronegócio. Desta forma, a empresa pode oferecer um amplo portfólio que contribui para o fortalecimento da raiz às folhas e melhor absorção de nutrientes, especialmente das lavouras de milho, café, soja, feijão, trigo, arroz, algodão e HF. A saúde das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.
Com essas ações, a Satis, uma empresa 100% nacional, tem alcançado crescimento em seu faturamento ao longo dos anos, chegando a 36% de Crescimento em 2022. E como suporte para sua abrangência nacional, conta com uma robusta equipe técnica de vendas e cinco Centros de Distribuição localizados no Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

Moglia Comunicação Empresarial