Desafios climáticos impactam diretamente no nível de açúcar do canavial, tornando o uso dessa tecnologia crucial para garantir a excelência da matéria-prima e maximizar o rendimento industrial
Para a safra 2024/2025 da cana-de-açúcar, os canavicultores já estão atentos aos indicadores de maturação, que hoje representam um dos principais desafios na produção do cultivo. Essa fase inicial do ano se destaca como o momento crucial para a aplicação de maturadores químicos, visando melhorar a qualidade e a rentabilidade da produção. O uso dessa tecnologia é ainda mais significativo diante das projeções da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para esse ciclo, que apontam uma redução de 3,8% na produção de cana-de-açúcar em comparação com a safra anterior, totalizando 685,86 milhões de toneladas.
As altas temperaturas e os baixos índices pluviométricos, principalmente na região Centro-Sul, têm sido os principais responsáveis pelas perdas na produtividade. Estima-se que a produção atinja 79.079 kg/ha, o que representa uma queda de 7,6% em relação à safra anterior. Essas condições climáticas adversas têm um impacto direto na qualidade da matéria-prima, uma vez que a indústria sucroalcooleira não apenas depende da quantidade, mas também dos níveis de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na planta para garantir um retorno econômico mais elevado.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, Iuri Cosin, um dos principais desafios que preocupam os produtores é maximizar o potencial de maturação da cultura, o qual está intimamente ligado às condições climáticas. “Em situações em que o clima não favorece a maturação natural da cana-de-açúcar e o acúmulo de sacarose é inadequado, é recomendada a aplicação de maturadores. O uso dessa tecnologia pode ocorrer no início da safra para reduzir a taxa de crescimento vegetativo, durante o meio da safra para intensificar o processo de maturação em regiões com outono e inverno chuvosos, e no final da safra para evitar o retorno do crescimento vegetativo, mantendo elevado o teor de sacarose por um período mais longo e permitindo a colheita de matéria-prima de melhor qualidade”, destaca.
Portanto, o canavicultor precisa ter esse aliado para garantir que a planta atinja o seu potencial máximo, alcançando condições ideais para obter alta produtividade de colmos e altos teores de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), que é o valor que importa no produto para a indústria. Nesse sentido, o Riper é um maturador sistêmico da IHARA, que atua na cana-de-açúcar promovendo a maturação, incrementando o teor de sacarose nos colmos e aumentando a produtividade de açúcar.
“Essa tecnologia apresenta características de rápida resposta e flexibilidade na aplicação, sendo viável sua aplicação tanto no início, meio ou final da safra, com uma janela de aplicação de 15 a 45 dias antes da colheita para otimizar a produção de Toneladas de Açúcar por Hectare (TAH) e aumentar os níveis de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) na planta, proporcionando um acréscimo de 6% a 8%. Essa valorização da qualidade pode resultar em um retorno financeiro até seis vezes o valor investido no produto”, explica Cosin.
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