Empresa também ampliou o potencial de área plantada na Fazenda Pioneira (MT) para 64.286 hectares

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país, divulgou hoje os resultados financeiros correspondentes ao primeiro trimestre de 2024. No período, a companhia concluiu a compra de boa parte dos fertilizantes para a safra 2024/25, cujo plantio começará em setembro de 2024.

Além disso, recentemente, a SLC Agrícola divulgou a ampliação de sua Joint Venture com a Agro Penido (Fazenda Pioneira), com a adição de 18.700 hectares físicos, com potencial de plantio de 30.734 hectares (com 2ª safra). Com a expansão da Joint Venture, o prazo das duas áreas combinadas será estendido até a safra 2043/2044. Com a adição desses 30,7 mil hectares, o potencial de área plantada nessa fazenda será de 64.286 hectares.

A Receita Líquida da companhia encerrou o primeiro trimestre do ano com, aproximadamente, R$ 2 bilhões, uma redução de 11,8% comparado ao mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado atingiu R$ 704 milhões, com uma margem EBITDA de 36%. O lucro foi de R$ 228,9 milhões, cifra menor se comparada ao primeiro trimestre de 2023. Um dos fatores que impactaram os resultados do período foi o resultado bruto da soja, afetado pela queda de área plantada, produtividade e preços.

“O cenário climático adverso em todo o país acarretou uma série de desafios na produção de culturas, especialmente a soja, prejudicada pela seca no estado do Mato Grosso. Já o algodão ganhou destaque no trimestre, com aumento de 51,7% no volume faturado e incremento de 15,4% no preço unitário. Também fechamos o período com o avanço na compra do pacote de insumos para a safra 2024/25. O que reforça nosso comprometimento em manter margens sustentáveis através de um planejamento integrado, aproveitando as oportunidades oferecidas pelo mercado”, destaca o diretor presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato.

 

Desempenho de commodities – Os primeiros três meses do ano foram marcados pelo encerramento da semeadura das culturas de segunda safra de milho e de algodão, e pelo encerramento da colheita de soja. No que se refere à conclusão do plantio, tais culturas já apresentaram bom potencial cultivo.

O Resultado Bruto do algodão em pluma foi 106,2% superior ao primeiro trimestre de 2023, em razão do incremento do preço e a queda do custo, ambos unitários. Com o recorde da produtividade atingido na safra 2022/23, houve queda do custo unitário. Já o resultado bruto do caroço de algodão caiu 75,1% no período, impactado especialmente pela queda dos preços faturados.

A soja também foi afetada, com um resultado bruto unitário menor, 59,3% inferior na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Essa queda se dá em virtude do declínio dos preços unitários faturados, adicionado ao aumento do custo unitário. O milho também teve seu resultado bruto unitário reduzido em 59,2%, o que foi parcialmente compensado pela redução no custo unitário, devido à melhor produtividade obtida na safra 2022/23, frente à safra anterior.

 

Agenda ESG – Como parte de seu compromisso em manter a transparência, a Companhia prevê divulgar seu Relatório integrado na próxima semana. No material, será possível localizar os resultados, desafios e as principais conquistas de 2023, que reforçam a trajetória de crescimento e desenvolvimento da SLC Agrícola.

Fundada em 1977, a SLC Agrícola é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país. Possui 22 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros, na região do Cerrado, e matriz em Porto Alegre (RS). Produz algodão, soja e milho e se dedica à criação de gado no modelo integração lavoura-pecuária (ILP). Para a safra 2023/2024, a previsão é de uma área plantada de 654 mil hectares. Também produz e comercializa sementes de soja e algodão sob a marca SLC Sementes. Uma das primeiras empresas do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores (SLCE3), a SLC Agrícola compõe alguns dos principais indicadores da B3, como o IBOVESPA, IBRX100, ICO2 e ISE, entre outros. Em 2021, formalizou sua política de Desmatamento Zero.

CDI Comunicação