Agro foi responsável por 15% do total de 25,2 GW de potência solar instalada no Brasil segundo Aneel
Com a busca por uma fonte de energia mais econômica, confiável e sustentável, juntamente à necessidade de criar uma dependência mais controlada de energia, os produtores e agricultores têm liderado a adoção dessa tecnologia. Só no ano passado, de acordo com dados da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – o segmento foi responsável por 15% do total de 25,2 GW de potência solar instalada no Brasil.
Esses números indicam uma tendência positiva e promissora para o futuro da energia solar no País, impulsionada em grande parte pela forte demanda e adoção no setor do agronegócio.
De olho também neste setor e com o objetivo de fortalecer sua presença no mercado brasileiro, a Fox ESS – líder global no desenvolvimento de inversores e soluções de armazenamento de energia de alta qualidade e desempenho – está investindo aproximadamente R$ 1 milhão na expansão de seu centro de distribuição em Cotia, São Paulo, além da inauguração de um novo escritório. Essa iniciativa visa uma expansão ainda mais expressiva da marca, com foco nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. “”Estou confiante de que 2024 será um ano promissor e desafiador. Continuaremos a inovar e aprimorar nossos serviços no mercado brasileiro, inclusive para atender à crescente demanda do agronegócio. Nossas soluções diferenciadas estão prontas para atender esse segmento, proporcionando aos produtores e agricultores mais tranquilidade para gerenciar seus negócios sem depender exclusivamente do sistema elétrico convencional através, principalmente, do sistema off grid”, destaca Robson Meira, Country Manager Brasil da Fox ESS.
Aplicação – A energia do sol pode ser aplicada em toda a propriedade rural: na própria residência, na irrigação do plantio; no bombeamento de água, na agricultura de precisão, em granjas, aviários, currais, ordenha e resfriamento de leite, nos laticínios, na armazenagem de produto nas cercas elétricas, na refrigeração de safras, telecomunicação e outros.
Tecnologia para o agronegócio – A função híbrida é a mais indicada para o agronegócio, principalmente, por ser não conectado à rede elétrica, operando de forma autônoma. As placas solares convertem a luz solar em corrente contínua enviada para o inversor híbrido, transformando em corrente alternada, podendo ser utilizada no consumo e armazenada em baterias para consumo momentâneo e utilização noturna.
Durante o dia, quando há luz solar, o inversor converte a energia para corrente alternada (AC), que é utilizada para alimentar a estrutura da fazenda ou plantação. No entanto, durante a noite ou em dias nublados, quando não há luz solar suficiente, a bateria envia a energia armazenada para o quadro principal para ser utilizada à noite.
Esse sistema oferece uma solução independente e confiável para garantir o abastecimento de energia em áreas rurais ou remotas, mesmo sem acesso à rede elétrica convencional.
“Portanto, para que todo este sistema seja funcional, são necessárias baterias recarregáveis de íons de lítio com alta capacidade de armazenamento e maior vida útil, principalmente, para abastecer todo consumo de energia necessária”, recomenda o engenheiro da Fox ESS, Caio Garbelotto.
A robustez dos inversores híbridos é um de seus principais pontos fortes, garantindo um alto desempenho mesmo em condições ambientais extremas, como calor, frio ou poeira. Essa confiabilidade é essencial para maximizar a produção de energia ao longo do tempo e garantir uma operação contínua e sem falhas. Levando em consideração a proposta do uso de baterias, é fundamental considerar o consumo e as especificações dos equipamentos utilizados, como o consumo da geladeira e do ar-condicionado. Esses são fatores importantes para determinar o tamanho adequado da instalação.
Valores de instalação do off-grid – O cenário atual do payback de um sistema com inversor híbrido e baterias pode ser desafiador devido ao custo relativamente alto das baterias. No entanto, é importante destacar que o investimento em um sistema híbrido vai além do retorno financeiro imediato. A capacidade de garantir conforto e segurança aos consumidores em situações de falta de energia na rede externa é incalculável e adiciona um valor significativo ao sistema.
“Além disso, à medida que o preço das baterias reduzir no futuro, os sistemas híbridos se tornarão ainda mais viáveis economicamente. Prevê-se que a evolução tecnológica e as economias de escala na produção de baterias resultem em uma redução significativa de seus custos, tornando os sistemas híbridos uma escolha ainda mais atrativa para os consumidores”, complementa o engenheiro.
Outro aspecto importante a considerar é a rentabilidade dos sistemas híbridos em situações em que há diferenciação nos preços das tarifas de energia. “Por exemplo, se a energia é mais cara durante à noite, as baterias podem ser utilizadas para armazenar energia durante o dia, quando é mais barata, e usá-la durante o período de tarifa mais alta. Isso não apenas reduz os custos de eletricidade para o consumidor, mas também ajuda a maximizar o uso de energia renovável e a aliviar a carga sobre a rede elétrica durante os períodos de pico de demanda”, esclarece.
“Portanto, embora o payback inicial de um sistema híbrido possa ser maior atualmente, os benefícios adicionais em termos de conforto, segurança e economia de energia futura, juntamente à expectativa de redução dos custos das baterias, tornam os sistemas híbridos uma opção atraente e promissora para o futuro”, finaliza o engenheiro.
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