O agronegócio é uma das principais atividades que impulsionam a economia brasileira. Só em 2023, por exemplo, o PIB da agropecuária cresceu 15,1% quando comparado a 2022, o maior resultado da série histórica, segundo dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Diante desse cenário promissor para o setor, os investimentos e possibilidades que impulsionem e viabilizem uma prática mais sustentável tornam-se uma tendência que, cada vez mais, integram esse universo. Prova disso, é a adoção da energia solar nas propriedades rurais, que, agora, caminha para uma evolução com a chegada do armamento solar ao País.
Dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontam que os consumidores rurais representam quase 15% do total da potência solar instalada no país. A adoção da fonte de energia solar representa a possibilidade de utilização de uma fonte de energia limpa e a economia na conta, já que este é um gasto que pesa muito na lucratividade da atividade agropecuária. E o cenário é promissor: a previsão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é de que, até 2050, a geração distribuída traga R$ 140 bilhões em novos investimentos ao país e redução em R$ 150 bilhões com os custos com as termelétricas.
A energia é essencial para o funcionamento de uma propriedade rural, seja com os animais, nas culturas ou equipamentos, por exemplo, na irrigação, refrigeração, regulação da temperatura em ambientes variados, secagem, dentre outros. E, mesmo essencial, ter segurança energética pode ser um desafio ao produtor. Sendo um país de extensão continental, o Brasil possui propriedades rurais que ainda não têm acesso à energia elétrica ou que sofrem constantes interrupções no fornecimento, o que pode causar muito prejuízo à atividade. Por exemplo, as aves não podem ficar sem climatizadores em aviários.
Mas o produtor rural agora tem uma possibilidade que vai além da produção de energia solar, já que o Brasil começa a abrir as portas para o armazenamento de energia solar em baterias, segmento que foi regulamentado por meio da Portaria 140/2022 do Inmetro, uma atualização da Portaria 004/2011, que inclui os inversores com baterias (híbridos) e das baterias de lítio.
Vantagens do armazenamento – É preciso esclarecer que, no sistema fotovoltaico tradicional, o gerador solar fotovoltaico fica conectado à rede da concessionária – no período diurno, o consumidor utiliza a energia que produz, já o que sobra, é injetado na rede e gerado créditos na concessionária de energia. À noite, esses créditos são compensados, ou seja, neste sistema tradicional ainda há uma dependência energética da rede da concessionária.
No caso do sistema de armazenamento em baterias, para que o mesmo funcione, é necessário que sejam adquiridos os inversores híbridos – equipamentos que podem operar simultaneamente com uma fonte de energia (painéis solares) e um banco de baterias. Os inversores funcionam conectados à rede enquanto o banco de baterias está carregando, ou também ao contrário, por exemplo, em períodos noturnos ou chuvosos. Dessa forma, o sistema impede que o fornecimento de energia seja interrompido. E esse trabalho simultâneo é o que o difere dos demais inversores.
Ou seja, uma das principais vantagens do sistema de armazenamento é que, durante o dia, ao invés de injetar na rede a energia que não é consumida, esta é direcionada para a bateria e poderá ser utilizada posteriormente. Dessa forma, não haverá a dependência da rede elétrica, além da economia substancial na conta de energia, que pode chegar a 95%, o que faz com que o sistema de armazenamento com baterias se pague em 6 a 8 anos.
“O armazenamento de energia solar é a novidade desse mercado e que, agora, está disponível ao consumidor brasileiro. E, no caso específico do produtor rural, que precisa de segurança energética para que sua atividade possa operar, a possibilidade de autoprodução de uma energia limpa, armazenar esta energia para ser usada posteriormente onde for necessário, além da economia de até 95% na conta de energia elétrica, são benefícios que se tornam essenciais para alavancar ainda mais o crescimento desse setor que cresce exponencialmente e impulsiona a economia do País ano a ano”, explica o diretor-executivo da SolaX Power no Brasil, Gilberto Camargos.
A SolaX Power, que ocupa a terceira posição no market share global do segmento de inversores híbridos, segundo dados de 2023 da S&P Global Commodity Insights, com pouco mais de 11% de mercado, tem a expertise nesse segmento por ter sido a primeira fabricante de um inversor híbrido na Ásia, e quer levar todo esse know-how para o produtor rural, de forma a aumentar sua eficiência e produtividade.
“É notória a aceitação de novas tecnologias pelo agronegócio brasileiro, especialmente com incentivos como os do Governo Federal, por meio do Plano Safra 2023-2024, que prevê R$ 364 milhões em investimentos para o segmento, com linhas de crédito destinadas a investimentos que tornem a atividade mais limpa a sustentável”, explica Camargos.
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Assessoria de comunicação SolaX Power