“Estamos abrindo nosso ciclo de debates com chave de ouro, pois a agropecuária é o motor da economia brasileira e Londrina é reconhecida por trazer inovação para o setor”. Com essas palavras, Celso Pansera (foto), presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), iniciou o Fórum Debate “A importância do crédito rural: sustentabilidade e tecnologia”.
O evento, que contou com apoio da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Sistema Nacional de Fomento para o Financiamento do Desenvolvimento (FPSNF), teve a presença da deputada federal e presidente da FPSNF, Luisa Canziani (PSD-PR), além de representantes do governo federal e estadual e de especialistas do tema.
Na ocasião, a deputada federal Luisa Canziani ressaltou o elo do evento com as iniciativas governamentais voltadas para a melhoria do país. “Os debates da ABDE estão alinhados com as temáticas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, e agora, também estão alinhadas com as novas políticas de sustentabilidade e inovação do atual Governo Federal. Nós queremos que os recursos do Sistema Nacional de Fomento sejam utilizados não só para plantar mais, mas também para plantar melhor”..
Já Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná, afirmou que Paraná e Londrina são espaços vocacionados à produção agropecuária. “Ficamos muito honrados e felizes em receber esse primeiro Fórum de Desenvolvimento para discutir, principalmente, a sustentabilidade do agro, as novas tecnologias e até que ponto as linhas de financiamento podem encontrar um campo mais sustentável. Saímos daqui com algumas questões encaminhadas ao Sistema Nacional de Financiamento, especialmente junto ao BNDES e a Finep e esperamos que os pleitos possam ser atendidos”.
Para Wilson Bley Lipski, diretor financeiro do BRDE, o evento foi uma grande oportunidade para debater temas relevantes para a prática diária da entrega de crédito. “Há uma grande expectativa para aumentar o volume de recursos disponíveis para o crédito rural no País, que é um propulsor de desenvolvimento no Sul do Brasil e principalmente no Paraná. Mas faltam mecanismos inovadores de proteção cambial, para equilíbrio da moeda estrangeira, pois os recursos disponíveis são mais baratos do que o que hoje é oferecido no Plano Safra”, enfatizou.
A programação incluiu apresentação de painéis e uma série de reuniões técnicas de atendimento, com clientes efetivos e potenciais. Além disso houve a celebração de vários contratos de financiamento, parcerias e convênios. O próximo ciclo do Fórum será em abril, na cidade do Rio de Janeiro e terá como tema “Financiamento à neoindustrialização: mobilizando o crédito para a inovação”.
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