Alto investimento gera dúvida, porém, produtores reforçam a vantagem econômica, com um retorno financeiro expressivo, e a visibilidade de mercado com o uso de tecnologias mais avançadas e que priorizam o bem-estar animal
As novas tecnologias ganham cada vez mais destaque e atraem o interesse da sociedade pela garantia de evolução de práticas, inovação e mais otimização dos processos. No setor de saúde animal, o cenário não é diferente, encontrando nas novas tecnologias um caminho promissor em sanidade, bem-estar animal, qualidade e, consequentemente, rentabilidade. Na suinocultura, por exemplo, a vacinação sem agulha pela via intradérmica tem ficado em evidência e atraído a atenção de pequenos e grandes produtores, uma vez que reduz o estresse, a dor e a transmissão de enfermidades entre os suínos através de agulhas.
A aplicação intradérmica ainda diminui o risco de transmissão de doenças, danos a carcaças com abscessos, perdas com agulhas que quebram e acidentes com operadores durante o procedimento. Além disso, estudos científicos indicam que a via intradérmica possibilita que os suínos se recuperem rapidamente e tenham uma efetiva resposta imune após a aplicação das vacinas. O método também contribui para a sustentabilidade da cadeia produtiva, já que diminui o descarte de resíduos no ambiente. Assim, o investimento é cada vez mais praticado no campo. Mas ainda há quem possa questionar: o alto custo é válido para granjas de todos os portes? Os resultados são, de fato, promissores?
Leomar Eugenio, médico-veterinário e gerente técnico da Granja 5 Estrelas, em Patrocínio (MG), afirma que o investimento vale a pena. “Pesquisei bastante sobre o assunto, inclusive conversando com grandes produtores, e optei pela vacinação sem agulha, que tanto tem nos beneficiado. O sistema utilizado é o IDAL, da MSD Saúde Animal, e tivemos resultados inesperados, possivelmente devido à redução do estresse dos animais”, conta.
Ele também destaca que, no processo de aplicação da vacinação com IDAL, a mudança é visível: “A velocidade da vacinação aumentou e, após a aplicação, os animais continuam se alimentando como se nada tivesse acontecido. Resumindo, a via intradérmica nos proporciona velocidade e praticidade, e com a eficácia igual à vacinação tradicional”.
E os dados comprovam: Leomar revelou que, na fase de creche, tinham o desafio da alta mortalidade de leitões de 28 a 35 dias e, a partir do primeiro lote vacinado com IDAL, esse problema acabou. “Acreditamos que isso se deve ao bem-estar animal. A vacinação sem agulha é o futuro.”
Ainda segundo o médico-veterinário, quando se entende verdadeiramente a maneira de trabalhar com o equipamento, as despesas reduzem, há ganho em bem-estar animal, conquista-se suínos mais saudáveis e, ainda, tem uma melhor visibilidade para todo o mercado, incluindo consumidores. Tudo isso revertido em rentabilidade para o negócio. “Pensávamos que não era uma tecnologia para uma granja de menor porte, por exemplo, mas é, sim. Para todos os tamanhos de propriedade os ganhos são inquestionáveis”, diz Leomar.
Na Granja 5 Estrelas, o médico-veterinário promove uma proteção completa dos suínos em uma única aplicação via IDAL, associando as soluções Porcilis® Lawsonia ID, Porcilis® PCV ID e Porcilis® M1 ID. Com isso, os animais ficam protegidos contra os agentes Lawsonia intracellularis (Ileíte), Circovírus suíno tipo 2 (Circovirose suína) e Mycoplasma hyopneumoniae (pneumonia enzoótica suína).
“Aplicamos três vacinas com rapidez, segurança e qualidade superior. Não tivemos nenhum desafio pós-vacina, pelo contrário, reduzimos o uso de antimicrobiano e melhoramos nossos resultados. Inclusive, as granjas têm nos visitado para ver o que fazemos, devido ao nosso desempenho e cuidado com o bem-estar de toda a cadeia produtiva – animais, colaboradores e consumidores”, completa Leomar.
Tecnologia revolucionária – O Sistema IDAL, que chegou ao mercado em 2016, é referência de tecnologia que eliminou o uso de agulhas na vacinação de suínos e revolucionou a imunização contra importantes doenças que ocorrem na suinocultura mundial. Lançado pela MSD Saúde Animal, o dispositivo permite a aplicação da vacina em dosagem exata na pele e sob pressão controlada, garantindo segurança e menos estresse para os animais, bem como maior conveniência e eficiência aos produtores. No Brasil, já foram vacinados, aproximadamente, 30 milhões de animais com IDAL desde o seu lançamento.
Quem também aprova os benefícios da vacinação intradérmica é Cezar Augusto Stefanes, gerente de suinocultura da Agropecuária Carboni, localizada em Videira, em Santa Catarina. Em três anos após a adesão da tecnologia, o índice de mortalidade caiu 2%, a melhoria da conversão alimentar foi de 12% e o Índice Para Pneumonia (IPP) ficou abaixo de 0,50, entre outros indicadores. Além disso, ganhou-se agilidade na aplicação: hoje, vacinam 2 mil leitões em 1 hora.
“Sou um apreciador e defensor de IDAL, que chegou para reforçar o bem-estar animal e a produtividade. O leitão ser vacinado sem agulha e não ter febre, não ficar dolorido de duas a três horas, o que o deixava sem mamar, traz resultados muito bons. O animal fica ativo depois da imunização intradérmica; a tecnologia é o caminho”, afirma Cezar Augusto. Na propriedade, 33 mil animais são vacinados por mês com IDAL. “É um dispositivo que auxilia a sanidade do plantel, inclusive mantendo a cobertura para animais mais velhos. É um equipamento que se paga e que nos ajuda. A efetividade da vacinação tem dado resultados zootécnicos e financeiros muito expressivos”, complementa o gestor.
Uma das pioneiras nessa jornada de bem-estar animal, a MSD Saúde Animal tem se posicionado para ser mais que uma companhia que desenvolve medicamentos e vacinas, garantindo a oferta de soluções e serviços agregados. “Mais do que apresentar novas tecnologias e produtos de qualidade, oferecemos um suporte integral aos produtores, com capacitações e treinamentos via Universidade MSD Saúde Animal, contato próximo e constante com nossos consultores a campo, programa e certificação de bem-estar animal, entre outras iniciativas que permitem aos clientes uma jornada estratégica de resultados em suas propriedades”, diz Brenda Marques, gerente técnica da unidade de negócio de Suinocultura da MSD Saúde Animal.
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