Inovação que orienta o agricultor para manejo assertivo diante das altas temperaturas, ondas de calor e excesso de chuva nas áreas produtoras de grãos
Em uma safra desafiadora, o clima tem afetado de maneira distinta as áreas de plantio de soja. De um lado, a combinação de temperaturas acima da média e de chuvas irregulares cria um ambiente instigante para os agricultores do grão. O calor excessivo pode acelerar o desenvolvimento das plantas, principalmente em áreas de cascalho e areia, além de aumentar a pressão de insetos, afetando o potencial produtivo da cultura. Do outro, os altos volumes de chuva contribuem de forma contundente para a proliferação de doenças, principalmente a ferrugem asiática.
No Centro-Oeste, o IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária – alertou que o clima seco impactou o desenvolvimento das lavouras em vários municípios do estado e, em alguns talhões, já é observado o encurtamento do ciclo da soja, fazendo o indicador do potencial produtivo da planta ser reduzido em 3,07%.
No Sul do País, o Paraná está com mais de 40 focos de ferrugem asiática identificados, bem acima dos cerca de 10 focos observados na safra anterior neste mesmo período, situação evidenciada devido à ocorrência de maiores volumes de chuvas provocados pela influência do fenômeno El Niño. Além disso, a safra da soja está com ampla janela de plantio e, isso também, é um fator mais favorável para o surgimento de pragas e doenças, pois há diferentes estágios vegetativo das plantas, muitas vezes na mesma propriedade e região.
“A safra está se desenrolando de maneira muito diferente em comparação aos anos anteriores, então, o monitoramento das lavouras tem que ser feito diariamente. Qualquer descuido pode trazer perda de potencial produtivo da planta. Enfrentar altas temperaturas e excessos de chuva requer um esforço maior por parte do agricultor”, explica Ricardo Arruda, líder de Agronomia e Operações de Campo do xarvio® Digital Farming Solutions no Brasil.
Os mapas gerados a partir de dados de satélite fornecem uma visão abrangente e em tempo real das condições das plantações. Essa abordagem inovadora permite que os agricultores identifiquem áreas específicas de suas lavouras que estão sob estresse, quer seja provocada pelas altas temperaturas, ondas de calor ou excesso de chuva.
O Mapa de Monitoramento, por exemplo, gerado pela plataforma xarvio® FIELD MANAGER informa, entre os principais pontos, os níveis de biomassa de cada parte da lavoura ajudando a identificar locais do talhão que não estejam apresentando um desenvolvimento saudável. Isso é feito através do IAF (Índice de Área Foliar), que mede a evolução da saúde vegetativa da planta.
“Esse diagnóstico, feito a partir de dados de satélite, verifica de maneira personalizada padrões de crescimento, variações no vigor das plantas e áreas propensas à infestação de pragas e doenças, trazendo uma avaliação precisa da área cultivada na propriedade”, comenta Alan Castro, coordenador de Desenvolvimento Agronômico Soluções Digitais da BASF.
O xarvio® FIELD MANAGER possibilita ao agricultor realizar a gestão do talhão e consultar o comportamento de doenças e pragas das safras anteriores. É possível verificar como foi o andamento da lavoura na última vez que houve a influência do El Niño e, então, realizar manejos personalizados visando sempre o alcançar o máximo potencial produtivo das plantas.
“Diante desta safra com clima tão atípico, o Mapa de Monitoramento do xarvio® FIELD MANAGER ajuda a definir estratégias de manejo mais precisas para reduzir erros, com foco em tirar o máximo de produtividade da lavoura, porque já sabemos que ela vai sofrer com mais pragas e doenças em razão do cenário atual do clima”, salienta Arruda.
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