Linha Citrus da Corteva Agriscience conta com inovações eficientes no controle da praga

Com a transição da primavera para o verão, os citricultores enfrentam a principal praga que impacta os pomares: o psilídeo Diaphorina citri, inseto vetor da bactéria Candidatus Liberibacter spp., que causa o greening, uma doença de difícil controle e que ataca severamente a produção das culturas. O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), com base no estudo do Laboratório de Resistência de Artrópodes da Esalq/USP, realizado em quatro microrregiões do cinturão citrícola do Estado de São Paulo, do Triângulo e do Sudoeste Mineiro, identificou a resistência a inseticidas dos grupos químicos piretroide e neonicotinoide no controle da praga. Com isso, os especialistas passam a recomendar o manejo com soluções mais eficazes, como espinosinas e sulfoxaminas. A Linha Citrus da Corteva Agriscience conta com os inseticidas Delegate® e Verter® SC, que pertencem aos grupos químicos recomendados pelo órgão.

 

O que é o Psilídeo? – O psilídeo é um inseto que impacta o pomar – porém, ele em si não é o problema, sendo que o que afeta a cultura é o fato de ser o vetor que carrega a bactéria que pode infectar a laranja, o limão, a tangerina e a lima, entre outras culturas, com a doença que causa o greening. “Essa bactéria fica alojada no aparelho digestivo do inseto, que ao picar a planta a introduz no sistema de condução, se distribuindo por toda a estrutura rapidamente. Com a infestação, o sistema de defesa da planta age nos vasos condutores, que são como se fossem veias, e começa a acumular um amido que causa entupimento no canal. Com isso, a planta não distribui os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento em todo o corpo. As consequências são manchas amareladas nas folhas, um dos primeiros sinais de que o produtor identifica a doença”, explica Jeisiane Andrade, Agrônoma de Campo da Linha Citrus da Corteva Agriscience.

Outro ponto é que, com a ausência de transmissão de nutrientes pelo corpo da planta, os frutos começam a ficar assimétricos, com coloração diferente, entre outras características. Esses sinais não são vistos de imediato, mas apenas de uma safra para a outra. De acordo com Jeisiane, o momento de brotações do pomar é o mais favorável para o psilídeo. “É quando a ninfa se alimenta dos ramos jovens. O cenário mais crítico é quando há um volume intenso de brotação, que acontece em todas as plantas, independente da sua idade, já que a idade média brasileira dos pomares é de 15 a 20 anos. As árvores novas são um prato cheio para o psilídeo, pois até a muda crescer fica apenas vegetando, não dando fruto, apenas folhas”, destaca.

 

Resistência aos inseticidas – No manejo do psílideo, houve a constatação de resistência aos inseticidas de três grupos químicos utilizados no controle: piretroide, neonicotinoide e, mais recentemente, aos organofosforados. A constatação foi realizada por estudo do Laboratório de Resistência de Artrópodes da Esalq/USP, coordenado pelo professor titular do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP Celso Omoto, com amostras das microrregiões do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo e Sudoeste Mineiro.

“Uma vez identificado o greening no pomar, não há o que fazer. Por isso, o produtor deve investir em um manejo preventivo. Temos visto muitos citricultores trocando de localidade, até mesmo de estado para plantar novos pomares, pois o seu foi acometido e só a extração das árvores e a substituição por outra cultura que deixa a área produtiva novamente. No Triângulo Mineiro, o psilídeo ainda não é um problema como em São Paulo. Com isso, o Fundecitrus recomenda a erradicação (extração) da planta que está acometida em Minas Gerais”, exemplifica Jeisiane.

 

Recomendação de manejo – Segundo Jeisiane, o manejo com inseticidas para o controle da praga deve ocorrer em todo o período da cultura, que é o ano todo. “Em média, são realizadas 24 aplicações em 12 meses, com tendência de aumento. Atualmente, com a incidência de resistência, o Fundecitrus vem recomendando a aplicação de inseticidas de quatro grupos químicos, entre eles, os das espinosinas com Delegate® e das sulfoxaminas com Verter® SC. A recomendação é que se faça a rotação das ferramentas para o manejo ser eficiente. O produtor deve intercalar as aplicações, uma com cada solução, da brotação à colheita”.

O Delegate®, além do psilídeo, controla o bicho-furão. Hoje, o produto está registrado para mais de 70 culturas e é reconhecido como uma das tecnologias mais inovadoras e sustentáveis do mundo, tendo conquistado o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). “O inseticida possui modo de ação único no mercado, composto pela molécula Jemvelva™️ Active, exclusiva da Corteva, e apresenta alto poder de choque, amplo espectro de controle, efeito residual prolongado, seletividade e menor intervalo de segurança, podendo ser colhido um dia após a aplicação”, aponta Jeisiane.

Já o inseticida Verter® SC possui registro para o controle ao psilídio e é o único com tecnologia para o controle de Cochonilha Escama farinha. Com ação sistêmica e translaminar, o produto tem alto poder de choque e residual, gerando resultados imediatos nas populações de pragas.

A Corteva, Inc. (NYSE: CTVA) é uma empresa global de capital aberto e 100% agrícola que combina inovação líder do setor, elevado envolvimento com o cliente e execução operacional para fornecer soluções lucrativas para os desafios agrícolas mais urgentes do mundo. A Corteva gera preferência de mercado vantajosa por meio de sua estratégia de distribuição exclusiva, junto com seu mix equilibrado e globalmente diversificado de sementes, proteção de cultivos e produtos e serviços digitais. Com algumas das marcas mais reconhecidas na agricultura e um pipeline de tecnologia bem posicionado para impulsionar o crescimento, a empresa está comprometida em maximizar a produtividade dos agricultores, enquanto trabalha com stakeholders em todo o sistema alimentar, cumprindo sua promessa de enriquecer a vida daqueles que produzem e daqueles que consomem, garantindo o progresso para as próximas gerações.

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