Análise e perspectivas do mercado de grãos para os próximos dias na análise dos especialistas da Grão Direto
Perspectivas do mercado de grãos para os próximos dias:
SOJA
- Nesta semana, a maior parte do território brasileiro prevê poucas chuvas e temperaturas elevadas. Espera-se chuvas pontuais no Norte e chuvas intensas para a região Sul, evidenciando a influência do fenômeno “El Niño”, que deverá persistir nos próximos meses.
- O plantio no Brasil enfrenta atrasos generalizados devido a problemas climáticos. Produtores do noroeste de Minas Gerais, com sistemas de irrigação, plantaram cerca de 95% da área prevista, enquanto os plantios sem irrigação estão significativamente atrasados, comprometendo a qualidade.
- De acordo com a Anec, a expectativa de exportações brasileiras está estimada em 5.149.496 toneladas para esse mês, representando um aumento de aproximadamente 168% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do crescimento, o ritmo de exportação deve diminuir com a chegada da soja dos EUA ao mercado.
- Poderá haver uma continuidade do ritmo aquecido das exportações, impulsionadas principalmente pela demanda robusta da China e México. Isso poderá trazer suporte às cotações de Chicago, podendo impactar positivamente o mercado brasileiro.
Com a possibilidade da continuidade do clima desfavorável no Brasil e a demanda aquecida, a soja em Chicago poderá ter uma SEMANA DE ALTA, acompanhada pelo mercado físico brasileiro
MILHO
- A região Sul se destaca na produção de milho primeira safra e, ao contrário do restante do Brasil, vem sofrendo com excesso de chuvas. Isso está dificultando o controle fitossanitário das lavouras, podendo gerar algum impacto negativo na produção. As previsões apontam para uma semana de continuidade de chuvas.
- De acordo com a Anec, as exportações brasileiras devem ficar acima de 8 milhões de toneladas no mês de novembro, cerca de 55% a mais que no mesmo período do ano passado. Caso seja confirmado, o Brasil já atingirá volume superior a 50 milhões de toneladas.
- Já no Brasil, o plantio da segunda safra de milho está cada vez mais incerto, diante do atraso da semeadura da soja. Caso o clima adverso persista no próximo ano, possivelmente, poucos produtores vão arriscar plantar fora da janela ideal, gerando um impacto significativo na expectativa de produção.
Em função dos argumentos propostos, o MILHO PODERÁ SUBIR no mercado físico, precificando os fatores limitantes apresentados
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