Perspectivas do mercado de grãos para os próximos dias na análise dos especialistas da Grão Direto

 

MILHO

  • A estimativa de exportação de milho do Brasil para setembro foi revisada para até 10,69 contra 9,67 milhões de toneladas na semana anterior.
  • Com a proximidade do término do ciclo das lavouras de milho norte-americanas, o processo de colheita deve ganhar ritmo nas próximas semanas.
  • Com a colheita do milho norte-americano ganhando ritmo, o Brasil terá uma forte concorrência na comercialização do cereal. Porém, ainda existem alguns desafios por lá. Diante disso, o Brasil se consolida, cada vez mais, como fornecedor global do cereal.
  • O plantio já iniciou no Brasil, principalmente na região sul.
  • Argentina, também já deu inicio do plantio, alcançando cerca de 2,2% da área prevista.

Com a proximidade do término da colheita, a demanda terá um peso maior no direcionamento das cotações brasileiras. Com o ritmo aquecido, poderá trazer valorização nas cotações brasileiras.

 

O comportamento do mercado de MILHO na última semana:

  • Relatório de Oferta e Demanda. USDA surpreendeu as expectativas do mercado aumentando a área plantada e a safra norte-americana para 384,42  milhões de toneladas.
  • Exportações aquecidas. De acordo com o Secex, em apenas 5 dias úteis, o Brasil exportou 50% de todo volume de setembro de 2022, um aumento de 28,6% na média diária.
  • Colheita norte-americana. A colheita de milho começou de forma significativa, atingindo 5%, de acordo com o USDA. Carolina do Norte já tem quase 50% da área colhida.
  • Plantio da safra evoluiu. De acordo com o Deral,  o plantio da safra de milho de verão para 2023/24 avançou significativamente, passando de 26% na semana anterior para 42% das áreas cultivadas já semeadas.
  • As cotações de Chicago finalizaram a semana cotadas a U$ 4,75 o bushel (-1,66%) para o contrato com vencimento em setembro/23. O mercado físico brasileiro, teve uma semana dividida entre as regiões do país, sem consenso. Ainda pressionado pela boa produção brasileira.

 

O que esperar do mercado de MILHO nesta semana:

  • Exportações seguirão aquecidas. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a estimativa de exportação de milho do Brasil para setembro foi revisada para até 10,69 contra 9,67 milhões de toneladas na semana anterior.
  • Evolução da colheita norte-americana. Com a proximidade do término do ciclo das lavouras de milho, o processo de colheita deve ganhar ritmo nas próximas semanas. Ao contrário de semanas atrás, nesse momento, o clima seco e quente tende a ser favorável para a evolução da colheita.
  • Brasil x EUA. Com a colheita do milho norte-americano ganhando ritmo, o Brasil terá uma forte concorrência na comercialização do cereal. Porém, ainda existem alguns desafios por lá, entre eles: os baixos níveis do Rio Mississipi. Esse cenário está onerando significativamente o custo logístico americanos, diminuindo sua competitividade. Diante disso, o Brasil se consolida, cada vez mais, como fornecedor global do cereal.
  • Plantio na América do Sul. O plantio já iniciou no Brasil, principalmente na região sul, que detém grande parte da área plantada da Safra Verão. No país vizinho, Argentina, também já se deu inicio do plantio, alcançando cerca de 2,2% da área prevista, de acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
  • Com a proximidade do término da colheita, a demanda terá um peso maior no direcionamento das cotações brasileiras. Com o ritmo aquecido, poderá trazer valorização nas cotações brasileiras.

 

SOJA

  • Alguns estados do Brasil finalizaram o período de vazio sanitário e devem iniciar o plantio, principalmente em área irrigada, onde o risco climático é mitigado.
  • Esta semana será marcada por altas temperaturas pelo território brasileiro mas com previsão de precipitações principalmente nas regiões oeste e sul.
  • EUA terá uma semana com altas temperaturas nas principais regiões produtoras. Esse cenário poderá contribuir com a evolução da colheita.
  • Na próxima semana ocorrerá tanto a reunião do FED (20) quanto do COPOM (19 e 20), que são os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, e irão decidir sobre as taxas de juros. Há uma expectativa de que o país norte americano faça a manutenção  e o Brasil reduza em 0,50 pontos percentuais.
  • Os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), têm pressionado as cotações de petróleo e isso deve impactar no custo final de produção.
  • A moeda norte-americana terá uma semana de muita oscilação.
  • A soja em Chicago poderá apresentar uma semana negativa, e o mercado físico brasileiro poderá seguir a mesma tendência, porém com os futuros sofrendo pressão de baixa.

A Grão Direto é a plataforma líder na comercialização digital de grãos na América Latina, atendendo milhares de agricultores e compradores, como fábricas de ração, cooperativas, tradings, armazéns, corretores, confinamento de gado, granjas, entre outros. A plataforma pode atuar tanto em negociações no mercado spot, quanto no mercado a termo/futuro e em operações de barter, que envolvem a troca de insumos por parte futura da produção. Para ter acesso aos serviços, agricultores e compradores do Brasil podem baixar o aplicativo gratuitamente em seus dispositivos móveis ou se conectar por meio de computadores. Com o aplicativo, os usuários têm acesso a vários serviços e suporte da Grão Direto. Além disso, a empresa oferece soluções personalizadas aos seus usuários, apoiando-os em sua transformação digital. Esses serviços incluem inteligência de mercado, digitalização da base de fornecedores, gestão de documentos e contratos digitais, ferramentas de precificação de grãos em tempo real a partir de inputs definidos pelo usuário, insights de originação e integração com soluções de compliance social e ambiental. Tudo para tornar o comércio de grãos mais eficiente, moderno e sustentável. A plataforma figura há quatro anos consecutivos no ranking das 100 Startups to Watch, além de diversos outros reconhecimentos nacionais e internacionais, e mantém um acordo de colaboração, inédito no mundo, com a Bolsa de Chicago (CME Group).

Comunicação, Conteúdo e Serviços | Grão Direto