Mata Nativa Br e Fram Capital se unem em ação que visa proteger bioma amazônico, com geração de renda às comunidades vizinhas à floresta
Um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo, a Amazônia é palco de uma das principais ações de conservação do Brasil. O município de Tarauacá, no Acre, acaba de receber o projeto REDD+ Conservação Florestal Tauari, um dos maiores da América Latina tratando-se de preservação ambiental. São 128.914,5924 hectares de florestas tropicais, onde estão sendo desenvolvidos projetos de preservação, que visam a geração de renda com a manutenção da floresta em consonância com o desenvolvimento socioeconômico das populações locais.
A ação é capitaneada pela Mata Nativa Br, empresa fundada em 1997, especializada em projetos de preservação ambiental, em parceria com a FRAM Capital, gestora de recursos independentes, e tem uma meta ambiciosa: proteger 2 milhões de hectares da Floresta Amazônica e se tornar referência global na execução de programas sociais direcionados às comunidades vizinhas às florestas.
“O Projeto Tauari está sendo concebido para comprovar que os projetos de preservação ambiental podem ser a ferramenta principal para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades que vivem no entorno das florestas. O planeta tem a oportunidade de desenvolver uma economia sustentável e inclusiva, onde as populações que vivem das florestas, poderão viver da sua conservação”, aponta José Augusto de Sousa Junior, CEO da Mata Nativa Br.
A floresta existente no local é berço de rica biodiversidade que realiza importantes serviços ecossistêmicos. Atualmente, a nova proprietária da gleba, Samaúma Empreendimentos, possui autorização de exploração da floresta, em 85% da área do imóvel, por meio de um plano de manejo sustentável, aprovado de acordo com legislação ambiental do país.
No entanto, a empresa optou por abandonar as atividades de exploração de madeira em prol do desenvolvimento de um projeto de redução de emissões de gases de efeito estufa, que colaboram para o aumento do aquecimento global, em consonância com a conservação dos serviços ecossistêmicos providos pela floresta e integração das comunidades tradicionais vizinhas.
Preocupação social – Para elaboração do projeto de conservação, estão sendo realizados diversos estudos. Além da flora, fauna, dos recursos hídricos e do solo, está em andamento um levantamento socioeconômico das comunidades vizinhas, considerando os aspectos sociais, regionais e locais, para que possa ser desenvolvida na área a metodologia mais avançada, para o desenvolvimento de diagnósticos socioeconômicos.
“A ideia é promover a integração das pessoas que vivem no entorno do projeto Tauari, de forma que possamos criar instrumentos para a melhoria da vida delas. Entendemos que só podemos preservar as florestas, se as populações que vivem em seu entorno tiverem a possibilidade de prover seus rendimentos dos serviços ambientais que são oferecidos, com a manutenção e melhoria da floresta”, conclui Sousa Junior.
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