Alta amplitude térmica e colheita antes do período de chuvas deixaram a fruta ainda mais doce e nutritiva
As maçãs que chegarão às mãos do consumidor brasileiro nos próximos meses serão marcadas pelo sabor. Finalizada a colheita de 2022/2023, tanto produtores quanto lideranças do setor têm destacado a qualidade dos produtos. Os frutos dessa safra estão ainda mais doces devido a uma combinação favorável de condições climáticas, de alta amplitude térmica, com variações de calor intenso e frio, e o final do ciclo de colheita antes do período das chuvas.
A maçã brasileira é reconhecida pelo seu sabor mais adocicado, na comparação com a produção de outros países. Isso se deve à boa quantidade de sol que as plantas recebem. “Essa é uma característica que agrada muito aos brasileiros. Nossa fruta é internacionalmente conhecida como mais doce na comparação com maçãs produzidas em outros países”, explica o diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque.
Concentrada, principalmente, nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, a colheita das maçãs brasileiras é realizada entre janeiro e maio. Com isso, os produtores conseguiram encerrar as colheitas nos pomares antes das chuvas que atingiram o Sul do país durante o mês de junho. O clima seco no período de colheita é outro fator importante para garantir a qualidade do produto.
A tecnologia de armazenamento em câmaras frias que ficam em complexos agroindustriais garante a disponibilidade do produto durante todo o ano. A maçã brasileira abastece o mercado nacional e também é exportada para mais de 40 países. Atualmente a maioria dos pomares estão localizados em Fraiburgo e São Joaquim (SC), além de Vacaria (RS).
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