Produtos de origem vegetal e animal propiciam maior segurança e dão sustentabilidade ao manejo das lavouras
Com o decurso dos anos – e das safras -, é natural que o solo passe por um processo natural de degradação e compactação. Agricultores mais atentos aos cuidados com a terra, para evitar o esgotamento dos recursos disponíveis, têm adotado um manejo sustentável em suas lavouras, buscando traçar um plano de recuperação para o solo de cultivo, para garantir a boa manutenção de fertilidade da terra. Nesse cenário, além de muitos utilizarem a rotação de culturas, têm lançado mão do condicionador de solo, uma forma de restaurar e reconstruir o terreno de forma saudável.
No campo, há diversos fatores que afetam diretamente o solo. Poluição química advinda do uso de insumos agrícolas por muitos anos; erosão, causada pelo desgaste da terra devido à ação da natureza e intensificada em função de queimadas e desmatamento; salinização, por causa do acúmulo de sais e uso inadequado da fertirrigação; e compactação toda terra, após décadas de manipulação intensa pelo uso de máquinas e pisoteio do gado, sem cuidados mínimos.
“Solos danificados e pobres em nutrientes frutificam pouco e mal. Dessa forma, o agricultor investe em insumos, cultivos, sem obter o retorno esperado. Atentos às novas formas de melhorar não apenas a produtividade na lavoura, mas, principalmente, os cuidados atuais com a terra, que adotam tecnologia e novas classes de bioinsumos, nas últimas safras introduzimos no nosso sistema de produção os condicionadores de solo classe A, que têm matérias-primas de origem vegetal e animal, e que auxiliam na aplicação de uma boa quantidade de aminoácidos, ácidos húmicos, ácidos fúlvicos e nutrientes”, explica Bruno Sampaio, gestor das fazendas BMG Agro, do Grupo BMG, localizadas em Minas Gerais.
Os condicionantes de solo atuam em várias frentes: na estrutura física do solo, melhorando ou reparando características como textura, estrutura, porosidade, permeabilidade, fluxo de água, ar e calor; na estrutura química, fazendo a reposição de nutrientes, como pH, capacidade de troca iônica, condutividade elétrica, diminuição da salinidade e aumento do nível de matéria orgânica; e na estrutura biológica da microbiota existente na terra, atenuando poluentes e ajudando na melhoria de absorção e fixação química, precipitação, oxidação e trocas que ocorrem no solo.
Segundo Bruno Sampaio, a aplicação dos aminoácidos via solo auxilia na construção de uma planta mais preparada para a seca e contribui no desenvolvimento dos seus constituintes vegetais com uma velocidade maior. “Os ácidos húmicos e fúlvicos auxiliam na retenção hídrica e maior aproveitamento dos nutrientes pelas plantas, permitindo um melhor crescimento radicular inicial, resultando em uma lavoura mais uniforme e produtiva. Além disso, o manejo de calagem e plantas de cobertura são indispensáveis na contribuição para a construção da matéria orgânica que trará uma maior segurança para o aumento de produtividade das nossas lavouras”, acrescenta.
Análise – De acordo com o gestor das fazendas BMG Agro, é muito importante que o produtor faça a análise do solo onde faz seu cultivo antes de iniciar o plantio, identificando possíveis falhas e determinando processos para ajudar a melhorar a sua qualidade. “As plantas absorvem nutrientes do solo à medida em que se desenvolvem. Dessa forma, é fundamental saber se essa terra está equilibrada em suas composições químicas, físicas e biológicas, com todo um cenário de nutrientes favorável para o plantio. Só assim o agricultor terá melhor aproveitamento do seu trabalho”, pontua Sampaio.
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