Com capítulo sobre sucessão, Cristiane Steinmetz (foto) é a única representante do agro na publicação que reúne histórias e cases de profissionais que atuam no Conselho de empresas.
Quais os princípios de um bom conselheiro? Segundo a publicação inédita Os Conselheiros, que será lançada no dia 17 de junho, na capital paulista, um bom conselheiro tem a capacidade de ser transparente, dá tratamento leal e igualitário à equipe, sabe sustentar a prestação de contas e conhece a fundo a organização, além de ser responsável por todos os passos dados pelo Conselho.
Para inspirar outros profissionais que almejam o cargo e munir de informações e experiências as empresas de vários segmentos da economia, a Board Academy, que atua na formação e desenvolvimento de Conselheiros Consultivos, Independentes, Fiscais e de Administração de Empresas, reuniu 43 capítulos que tratam de governança corporativa, legado, estratégia de carreira, liderança, inovação, gestão, cultura organizacional, entre outros.
No capítulo 8, a advogada e produtora rural em Mineiros, no sudoeste goiano, Cristiane Steinmetz, compartilha suas experiências no tema Sucessão: o que realmente me fez voltar e ficar? Desde que o pai faleceu, há oito anos, Cristiane assumiu, ao lado de sua irmã e de sua mãe, uma sucessão familiar não planejada e com problemas para transformá-la em uma história de sucesso e produtividade. No livro ela conta como conseguiu tirar uma empresa à beira da falência e torná-la próspera.
“Um sucessor não se faz rapidamente, este é um processo que se constrói e precisa começar cedo, muito cedo, eu diria! Tudo se inicia na essência da família, que, por sinal, é o amor. Esse, sim, consegue fazer você, filho, voltar e ficar”, afirma Steinmetz, que também é palestrante e empreendedora, atua em várias frentes de negócios, e para compartilhar suas vivências e dar voz a outras mulheres do agro, criou, ao lado da irmã, a Rede UMA – União das Mulheres do Agro, que já completou três anos de existência.
Em seu capítulo, Cristiane conta algumas características essenciais que fizeram a diferença em sua jornada. “A primeira delas foi ter construído bons relacionamentos. Sejam eles pessoais ou profissionais, pois uma boa rede de relacionamentos é essencial. A segunda foi trabalhar corretamente a fim de gerar credibilidade em seus fornecedores. E a terceira foi me aperfeiçoar em técnicas de negociação, o que foi fundamental”, afirma.
Para ela, a busca incessante por conhecimento, paciência e resiliência também fizeram toda a diferença. “Comigo carrego a certeza de que nenhum sacrifício foi em vão, que o meu propósito de vida vai além de plantar e colher. Ele está ligado às pessoas e, além de produzir alimentos, fazer a diferença na vida daqueles que cruzarem meu caminho”, compartilha a autora.
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