Produtor precisa ficar atento a essa importante etapa, nela as plântulas são mais suscetíveis ao ataque de pragas e se mal manejadas podem comprometer toda a formação do pasto
Uma boa formação de pastagem é o primeiro passo para o sucesso na atividade pecuária, afinal, a oferta de alimento de qualidade ajudará no ganho de peso dos animais e na economia de insumos de suplementação. Por isso, ter total atenção com essa fase inicial é garantia de melhores resultados e maior produtividade.
Esse preparo se inicia com uma análise precisa de solo para identificar a necessidade de fazer a calagem e adubação ou ainda a correção de algum outro nutriente que esteja em desequilíbrio. Com a área devidamente pronta é preciso planejar o plantio. O melhor momento para isso é quando as chuvas passam a ocorrer com maior frequência, no início da estação das águas. A germinação das sementes de capim no solo normalmente começa entre o quarto e o sétimo dia após a primeira chuva, mesmo que o plantio tenha sido feito a mais tempo, pois as sementes precisam do estímulo da umidade para iniciar o processo de germinação.
Junto com a germinação, inicia-se a fase de monitoramento, na qual o produtor deve acompanhar a área de plantio de duas a três vezes por semana por pelo menos 30 dias, como faria com qualquer outra cultura recém-plantada. Segundo Diogo Rodrigues, zootecnista na Soesp – Sementes Oeste Paulista, é importante neste momento o produtor verificar a quantidade de plântulas por metro quadrado em diferentes pontos da área. “Uma boa formação de Brachiaria tem entre 15 e 20 plântulas por metro quadrado, e de Panicum possui entre 40 a 50 plântulas”, destaca.
Atenção às invasoras – As plântulas são muito vulneráveis ao ataque de pragas, por isso é fundamental que o produtor procure sinais delas, pois, se não houver o devido cuidado, em poucos dias podem comprometer toda a área de plantio. “Sejam lagartas, cigarrinhas, percevejos ou até formigas, identificar o surto logo no começo te dá a chance de combatê-lo e evitar maiores prejuízos”, detalha o especialista.
Ainda, segundo o zootecnista da Soesp, é importante estar atento ao surgimento de doenças e fungos que atingem as folhas, mudando seu aspecto ou coloração, e ao aparecimento de plantas daninhas. “Existem pontos de atenção dos quais valem a pena lembrar. Não é só jogar a semente e largar lá simplesmente por ser forrageira, ela deve ser tratada com a mesma importância que qualquer outra cultura anual”, reforça.
Semente de qualidade – Além do cuidado redobrado nessa fase inicial, também é fundamental a preocupação com a qualidade da semente utilizada.
As sementes blindadas com tecnologia Advanced, por exemplo, recebem na fábrica o tratamento industrial para garantir sua qualidade. A Soesp que possui o primeiro laboratório especializado em sementes forrageiras acreditado pelo Inmetro, aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes, todo esse processo tecnológico assegura um valor cultural de 80% para as Brachiarias e Panicuns, além de alta pureza e alta viabilidade.
As sementes blindadas da empresa têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio e o tratamento não se rompe, chegando intacto ao solo. Além disso, são produtos com inteligência na absorção de água e ideais para ILPF – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, com menor custo por hectare. “Todas essas virtudes ajudam a garantir a formação de uma pastagem homogênea, contribuindo para o aumento da produtividade do rebanho e otimizando a produção da fazenda como um todo”, finaliza Rodrigues.
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