Soja pode ter aumento de até 6% na produtividade; preparo do solo para receber microorganismos benéficos no período que antecede a semeadura faz a diferença
Os preparativos para a safra 2022/23 já começaram e este momento é crucial na organização da área de plantio. Um manejo adequado pode fazer toda a diferença para que os produtores obtenham o máximo de produtividade da lavoura. Para alcançar a estimativa recorde de 308 milhões de toneladas de grãos, prevista para a próxima safra no País segundo a Conab, os agricultores precisam seguir à risca a cartilha agronômica, principalmente quando forem trabalhar com insumos biológicos, uma estratégia altamente eficaz que poderá contribuir com esta perspectiva de recorde.
Os insumos biológicos, como alguns microorganismos disponibilizados pela Novozymes, líder global em soluções biológicas, podem elevar, a depender do insumo biológico, em até 6% o índice de produtividade de uma cultura. Esses microorganismos benéficos são fáceis de manejar, requerendo apenas medidas simples no manuseio, além do bom e velho cuidado com o solo.
De acordo com Alexandre Alves, gerente regional de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Novozymes, o manejo correto no início da safra pode definir o alto ou baixo índice de produtividade de uma lavoura. Equilibrar os níveis de nutrientes do solo é a primeira regra, “pois os agricultores precisam entender quais as necessidades do solo para fazer a adubação adequada”. Para isso, recomenda Alves, a análise prévia é fundamental.
A correção do pH do solo, por exemplo, é importante principalmente para os agricultores que utilizarão insumos biológicos, com o objetivo de garantir a maior sobrevivência das bactérias benéficas. Com a escolha de uma semente de alta qualidade, aponta o gerente, o próximo passo é utilizar o insumo biológico que pode ser via tratamento de sementes ou pela inserção dos inoculantes biológicos no sulco de plantio.
Microrganismos benéficos – Os insumos biológicos têm se mostrado cada vez mais presentes nas lavouras brasileiras. Dados da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII), apontam que o Brasil produz mais de 50 milhões de doses de inoculantes por ano, um recorde mundial, e a tendência é de crescimento.
“Alguns biológicos deveriam ser indispensáveis na cadeia produtiva de grãos, como os do gênero Bradyrhizobium, que realizam uma simbiose com a planta e fornecem nitrogênio”. Alexandre Alves acrescenta que a linha Optimize da Novozymes, por exemplo, além de oferecer microrganismos de alta qualidade, possuem um benefício a mais. “Os produtos do segmento têm um sinalizador que faz a nodulação acontecer antecipadamente. A Novozymes conseguiu sintetizar uma molécula ‘sinal’ produzida naturalmente pela planta e isso faz com que a nodulação aconteça antecipadamente”, descreve.
O uso dos insumos biológicos tem sido uma ferramenta importante e a Novozymes tem uma linha completa. O Optimize® PRO, por exemplo, um dos inoculantes mais utilizados no mundo, pode elevar em até 6% os índices de produtividade, além de redução na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) que pode chegar a 4% por tonelada na produção de soja.
Para os agricultores que optarem pela inoculação no sulco de plantio, a empresa conta com o Optimize Sulco . Para tratamento de sementes há o Optimize PRO, além da linha de tratamento industrial com o CTS 700 e CTS1000, produtos altamente eficazes para o fornecimento de nitrogênio para as plantas.
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