ISLA Sementes lançou a primeira linha de sementes dos “superalimentos” em 2019 e se destaca como pioneira no país
Um alimento rico em nutrientes, saboroso, pequeno e muito prático de plantar e de consumir. Dessa forma, poderíamos resumir o que são os microverdes, vegetais que são consumidos jovens, após a fase broto e antes da fase baby leaf. Geralmente são colhidos de 7 até 21 dias após o semeio. Apesar de ser ainda pouco conhecido no Brasil, o mercado de microverdes em solo verde e amarelo triplicou nos últimos anos, tendo em vista todos os atrativos deste produto.
Estimula-se o consumo de vegetais na fase de microverdes devido a alta concentração de vitaminas, minerais e antioxidantes desta fase. Pesquisa pioneira realizada pela Universidade de Maryland (EUA) com diversas espécies de microverdes, apontaram concentrações de nutrientes até 40 vezes maior do que os mesmos vegetais na fase adulta, como é o caso do microverdes de rúcula.
Por serem pequenos, os microverdes conquistam o coração de todos, principalmente das crianças, que gostam de alimentos com cores diversificadas e com tamanho reduzido. Com isso, sua introdução na alimentação diária se torna cada vez mais importante, levando em conta todo o seu valor nutricional.
Ao redor do mundo, cada vez mais surgem novas tecnologias e diferentes formas de cultivos como as fazendas verticais indoor, o cultivo hidropônico e as bandejas de cerâmica.
Microverdes no Brasil – Se na Europa, nos anos 80, os “microgreens” já eram utilizados por chefes de cozinha, no Brasil o segmento ganhou uma atenção especial com a ISLA Sementes, que foi a primeira empresa de sementes a disponibilizar os microverdes no país, fazendo sucesso com todos os tipos de público.
“A ISLA voltou a atenção para este mercado a partir de 2014, desde então, foi gradualmente adquirindo conhecimento e desenvolvendo uma linha específica para tal fim, para então em 2019 lançar a primeira linha de sementes de microverdes do Brasil”, afirma Andrei Santos, Diretor de Planejamento Estratégico da ISLA Sementes.
De acordo com Andrei, mesmo após três anos do lançamento, a relevância que o tema vem ganhando surpreende.
“Segundo dados do Googles Trends, em 2022 é quatro vezes maior o interesse pelo tema do que em 2019”, destaca o executivo.
A adoção do superalimento pelos brasileiros também pode ser percebida pelas buscas do termo “microverdes”, que passou a ter mais relevância, do que a expressão original em inglês “Microgreens”.
Esse aumento no interesse pelo tema também tem reflexo no número de produtores de microverdes, que passou de pouco mais de 50 em 2019, para mais de 500 atualmente. O que justifica e reflete nas vendas que triplicaram nos últimos dois anos.
“Apesar deste grande crescimento ainda é um mercado de nicho e com um potencial gigante. O principal desafio é tornar os microverdes conhecidos pelo grande público. Quando as pessoas percebem como é prático produzi-los, como são bonitos, nutritivos e super saborosos, é paixão na certa”, finaliza Andrei.
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