Evento será realizado de forma totalmente on-line no próximo dia 15 de setembro e promoverá uma troca de informações sobre as auto vacinas e como os setores produtivos de aves, suínos e peixes podem se beneficiar delas
A FACTA promoverá de forma on-line no dia 15 de setembro o Simpósio FACTA de vacinas autógenas. As vacinas autógenas, as chamadas ‘auto vacinas’, são produzidas com antígenos inativados, sem risco algum de disseminar qualquer tipo de patógeno ao plantel.
O médico-veterinário e membro do corpo técnico da FACTA Gustavo Schaefer explica que o principal objetivo da agenda do evento, que é voltado a médicos-veterinários, técnicos, agrônomos , zootecnistas envolvidos na sanidade de aves, peixes e suínos, é trazer maior clareza para toda a avicultura sobre as vacinas autógenas, desde o âmbito legal, até as questões práticas do dia a dia que levam o produtor a fazer a escolha por essa ferramenta. “O uso de vacinas autógenas ainda é pouco claro na avicultura brasileira, no sentido de: em que momento deve ser feito o uso, qual agente deve ser usado na vacina, como se faz a escolha adequada de uma cepa de campo, como funciona o processo de produção, considerando desde a colheita do material até a entrega do produto final. Por sua vez, para a suinocultura e piscicultura, mais especificamente para a produção de tilápias, já é uma ferramenta mais conhecida, porém, pouco discutida”, relata.
O evento trará uma discussão ampla sobre o tema, desde a legislação que rege a produção de vacinas autógenas, os aspectos técnicos e imunológicos envolvidos em seu uso em diferentes espécies animais e os cases de campo de uso dessa ferramenta. “Além de palestrantes brasileiros da agroindústria e com ampla experiência no tema, iremos contar também com palestrantes norte-americanos, que irão compartilhar as experiências dos Estados Unidos, que são pioneiros no uso de vacinas autógenas em nível mundial”, aponta Schaefer.
De forma geral, ocorreu uma grande evolução recente referente a escolha adequada das cepas de campos, dos diferentes agentes envolvidos em enfermidades, para formulação da vacina. “Este, certamente é um dos pontos mais importantes no processo e que podem impactar diretamente na eficácia esperada da vacina. Incluir na formulação da vacina a cepa que está diretamente associada à ocorrência da doença em um rebanho, conseguindo diferenciá-la de eventuais cepas que remetem a um mero achado, ou que simplesmente fazem parte do microbioma natural dos animais, pode determinar o sucesso no uso de vacinas autógenas”, diz Gustavo Schaefer.
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