Biotecnologia composta por matérias primas de origem natural ganha espaço nas lavouras e pomares brasileiros
A expansão do uso de insumos biológicos na agricultura chegou para ficar e, gradativamente, substituir ou complementar o uso de insumos químicos. Esse movimento que ganhou força também no agro brasileiro, segue uma tendência mundial no caminho da sustentabilidade.
Insumos biológicos ou bioinsumos – como são chamados – são produtos com base biológica, desenvolvidos a partir de microrganismos, materiais de origem vegetal, orgânicos ou naturais. As tecnologias se mostram cada vez mais efetivas, seja no combate a pragas ou para melhorias do solo e plantas. Além disso, apresentam baixa ou nenhuma toxidade para o meio ambiente e para os seres humanos, deixando o produtor e consumidor mais protegidos.
“Existe uma demanda muito grande – por parte dos consumidores -, de produtos mais sustentáveis e com uso reduzido de produtos químicos, refletindo na segurança alimentar. Na Europa isso já muito forte, e o Brasil começa a perceber a importância de um produto “limpo”, destaca Leonardo Duprat, gerente técnico da BioAtlantis Brasil, empresa de biotecnologia de origem irlandesa.
Situações desfavoráveis em uma lavoura, como escassez de água, temperaturas extremas e até mesmo a aplicação de agroquímicos com efeitos colaterais indesejados são verdadeiros desafios para o pleno desenvolvimento das plantas.
Os indesejados estresses climáticos, que em nível molecular levam a danos oxidativos nas lavouras, são a principal causa da perda de rendimento de safras em todo o mundo. Alguns danos podem causar lesões foliares e diminuição da fotossíntese nas plantações. A busca por soluções que amenizem esses problemas é constante, e pode vir através dos bioinsumos, com aplicações para cada um desses problemas.
Para atender essa demanda, a multinacional BioAtlantis trouxe para o Brasil o seu portfólio de produtos, compostos por matérias primas de origem natural. Empresa irlandesa atua no mercado desde 2007 e chegou no Brasil ainda em 2018. Após 4 anos de pesquisas e testes no Brasil, a empresa oferece hoje leque variado de bioinsumos para hortifrútis como citros, morangos, cenouras, alfaces, oliveiras, uvas, pêssegos, além de produtos específicos para aplicação em lavouras de soja, milho e algodão. A atuação dos bioestimulantes também vem trazendo excelentes resultados para os cafezais, especialmente nas regiões de São Paulo e Minas Gerais. O bioinsumo SuperFifty por exemplo, carro-chefe da empresa, é uma excelente ferramenta para os produtores que tem ou buscam a certificação de propriedades cafeeiras.
Dentre os tipos de bioinsumos, podemos destacar os bioestimulantes, que são produtos naturais que podem ser aplicados em sementes, solos ou plantas para auxiliar no desempenho, germinação, desenvolvimento de raízes e outros processos fisiológicos e os condicionadores biológicos, que melhoram a atividade microbiológica dos ambientes. Na BioAtlantis, que traz como lema ‘natureza trabalhando naturalmente’, todos os produtos são à base de matérias primas naturais, como extrato de algas, aminoácidos, ácidos húmicos, etc.
“No portfólio da BioAtlantis, temos bioinsumo antiestressante, bioinsumo que melhora microorganismos benéficos do solo, outro com foco em crescimento e desenvolvimento, controle de danos causados por nematoides, melhoria de qualidade de frutos e pós-colheita, tempo de prateleira”, dentre outros”, acrescenta Duprat.
Alguns benefícios proporcionados pelos bioinsumos:
- eliminação de resíduos químicos para ambiente e humanos. Ou seja, não há riscos de contaminação para o meio ambiente, animais e nem para quem aplica o produto;
- produção de alimentos mais saudáveis, podendo ser utilizados na agricultura orgânica;
- potencializam as variedades de plantas a atingirem seu máximo potencial de produção;
- não deixam resíduos para os alimentos;
- auxiliam na proteção das plantas contra as mudanças climáticas que geram estresse nos cultivos;
- diminuição de uso e custos com fertilizantes e defensivos químicos, tendo em vista que os bioinsumos podem potencializar os efeitos de alguns fertilizantes.
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AgroUrbano Comunicação
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